George Russell deixou a sessão de classificação para o GP de Mônaco de Fórmula 1 profundamente frustrado, após uma falha elétrica em seu Mercedes W16 encerrar sua participação ainda no Q2. O britânico vinha mostrando bom ritmo e acreditava ter potencial para figurar entre os quatro primeiros, mas acabou parando no túnel e largará apenas da 14ª posição no domingo.
O problema ocorreu quando Russell passava pela reta após o setor do Cassino. O carro, que já havia sentido impactos ao longo do fim de semana em uma ondulação específica, desligou completamente. “Sim, o problema foi causado por uma ondulação, mas foi em uma reta. Essa ondulação esteve ali o final de semana inteiro, senti ela em todas as sessões, mas por algum motivo, hoje o motor simplesmente desligou quando passei por ela”, disse ele.
Russell afirmou que a equipe havia ajustado o acerto do carro antes da sessão de classificação, o que trouxe um sentimento de recuperação. “Nos perdemos um pouco com o acerto durante o fim de semana, mas voltamos ao básico para esta sessão. Logo na primeira volta, senti que estava de volta ao jogo. Kimi (Antonelli) seguiu com algo mais próximo do que usou no TL3, e teve dificuldades. Eu voltei para algo que sabíamos que funcionava. Estávamos ali. Acredito mesmo que estaríamos no top 4 hoje, mas agora não estamos.”
O britânico também destacou que, até o momento da falha, sua performance indicava forte potencial. “Estava encaixando tudo no Q1, fomos um dos poucos que não usaram pneus novos. Na primeira curva do Q2, já estava dois décimos mais rápido. Tínhamos dois jogos de pneus duros, uma real chance neste fim de semana. Mas agora, tudo foi por água abaixo. O fim de semana acabou. É bem desanimador”, acrescentou.
Mesmo com a introdução da regra de duas paradas obrigatórias específica para a corrida nas ruas de Monte Carlo, o piloto da Mercedes vê pouca margem para otimismo. “Com certeza haverá estratégias malucas, mas estamos largando em 14º. Deveríamos estar no top 5, então há dez carros entre mim e onde deveríamos estar. Se metade das equipes apostar numa estratégia e a outra metade em outra, de qualquer forma estaremos atrás de cinco carros”, finalizou frustrado.
Com a quebra de sua sequência de classificações no top 5, Russell agora aposta na imprevisibilidade da corrida para tentar salvar alguns pontos em Monte Carlo.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Mônaco ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.
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