Chefes de equipe da F1 comentam sobre as novas regras das asas flexíveis

A Fórmula 1 passará por uma mudança importante a partir do Grande Prêmio da Espanha. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) irá introduzir novas regras para testar flexibilidade das asas dianteiras.

Nos últimos meses, as “asas flexíveis” voltaram a ser assunto, e a FIA já havia ajustado os testes para as asas traseiras. Agora, as equipes tiveram até a nona etapa do campeonato, em Barcelona, para se adequar também nas asas dianteiras.

Após o GP de Mônaco, o site ‘RacingNews365’ reuniu seis chefes de equipe da Fórmula 1 para comentarem sobre a nova regra da FIA e o que esperam a partir do GP da Espanha. Veja o que cada um disse:

Andrea Stella, chefe da McLaren: “Estou muito interessado em ver onde a Ferrari vai estar em um circuito como Barcelona. Acho que temos pela frente pistas como Silverstone, que serão mais parecidas com a Arábia Saudita ou Ímola, e espero que a Red Bull seja muito forte.

Em pistas de baixa velocidade, espero que a McLaren seja forte no Canadá. Já Barcelona é um pouco no meio-termo. Considerando a velocidade da Ferrari nas curvas 3, 4 e 12, acho que eles serão rápidos lá.”

Fred Vasseur, chefe da Ferrari: “Barcelona está no radar de todas as equipes com as novas regras para as asas dianteiras. Estamos trabalhado nisso há muito tempo, e isso pode mudar o jogo, porque não sabemos o impacto que as novas regras terão em cada equipe. Vamos seguir focados e tentar extrair o máximo possível.”

Christian Horner, chefe da Red Bull: “O que não sabemos é como isso vai afetar outras áreas do carro. É uma mudança significativa, então haverá algum impacto, mas, claro, as equipes se anteciparam a isso, então pode ser algo neutro — ou talvez afete o desgaste dos pneus. Certamente não torna a vida mais fácil.”

Toto Wolff, chefe da Mercedes: “O que vimos é que a Ferrari provavelmente foi a equipe mais conservadora em relação às asas flexíveis. Não tenho certeza o que isso vai causar nas equipes, mas é outro ângulo de curiosidade.”

Andy Cowell, chefe da Aston Martin: “Fizemos algumas modificações na asa dianteira e vamos o que acontece na sexta-feira (treinos livres). Vejamos que impacto isso teve nas outras equipes também.”

Jonathan Wheatley, chefe da Sauber: “Acho que nós, como esporte, já falamos sobre isso há muito tempo. No ano passado e, com certeza, no início deste ano, algumas equipes estavam levando uma grande vantagem com a flexibilidade das asas. Todas as equipes são muito, muito inteligentes. Barcelona é um circuito aerodinâmico, não é? Acho que vamos ter uma boa noção já após o qualifying.”

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