A Scuderia 111 contará com um novo piloto ao lado de Luís Carreira Jr. a partir da quinta etapa da Stock Car V8, que será disputada no próximo fim de semana, em Curitiba. Angelo Serafim ocupa a vaga aberta com a saída de Tom Stefani, que, por razões pessoais, deixa de competir na categoria.
Paulistano de 24 anos, Serafim corre de kart desde os 1992. De 1997 a 2000, andou na Fórmula Chevrolet. Depois fez duas temporadas de Fórmula 3 Sul-Americana e é vice-campeão de 2001. Em 2002, fez testes de Fórmula 3000 em Vallelunga, na Itália, e da Fórmula Nissan World Series em Interlagos. Em 2003, foi o quarto colocado da Fórmula 3 Espanhola. Em 2004, participou de duas etapas da F-3 na Espanha. Neste ano, para se manter ágil, o piloto disputa o Campeonato de Kart de Atibaia.
Na quarta etapa da Stock Car, realizada em São Paulo, há três semanas, ele correu na V8 Light. Largou em 21o, terminou em 13o, e adorou. Decidiu ficar na categoria mais importante do automobilismo brasileiro, mas não na Light e sim na principal, que anda com carros de 450 cavalos e alguns itens que os diferenciam dos carros da V8 Light, que têm pouco mais de 350 cv, além da potência.
“O mais difícil é acostumar com a posição no cockpit, que dá uma péssima visibilidade, e com o calor dentro do carro, que passa dos 40 graus”, diz Angelo Serafim. Superados esses itens, é habituar-se ao tempo de reação do carro. “A freada é muito mais demorada e ele é bem mais lento nas curvas. Mas é só uma questão de costume”, avalia o piloto.
Em sua opinião, a maior potência do carro da V8 não será problema. “E ele tem coisas bem melhores do que o carro da V8 Light. Na V8, usamos pneus Pirelli importados, com mais grip, mais aderentes do que os Pirelli nacionais da Light, e o câmbio é seqüencial, bem mais fácil do que o câmbio da Light, igual ao dos carros de rua”, completa o piloto, que conta com patrocínio pessoal da Speed Baterias.
As razões que trouxeram Serafim para a categoria de turismo baseiam-se na alta competitividade e alto índice de divulgação. “A Stock Car mudou muito do tempo em que eu andava na Fórmula Chevrolet, que corria junto com ela, para cá. O evento é outro, muito profissional. Atrai a atenção do público na pista e na televisão e dá muito retorno aos patrocinadores”, ele explica.
Nesta temporada, a Scuderia 111 corre com o suporte da Mark 5 – Marketing Esportivo de Relacionamento, com patrocínios da Philips, DHL, Sundown, White Martins, Claro, Puma e Gojo.
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