O 13º lugar num grid dificilmente representa motivo para comemorações. No caso de Ingo Hoffmann, o resultado obtido neste sábado (2) no Autódromo Internacional José Carlos Pace, palco da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car V8, foi recebido com alívio. “É uma boa evolução em relação ao que a gente vinha enfrentando nas últimas provas”, definiu o piloto da AMG-Filipaper Racing, maior vencedor da história da categoria.
O raciocínio tem fundamento. Depois do oitavo lugar no grid da primeira etapa, também realizada em Interlagos, ele largou em 22ºem Curitiba e em 20º no Rio de Janeiro. “O carro ainda tinha potencial para mais que isso. Cometi um erro na minha volta rápida e isso custou uns três décimos (de segundo). Dava para eu estar em sétimo”, ele calcula. “A condição de ir lá para a frente seria bem melhor, mas eu estou em e é com isso que temos de trabalhar”.
A dificuldade proporcionada pela posição de largada e pelo fato de todas as etapas da Stock Car V8 agora terem largada lançada não tira o ânimo de Ingo, que tem no carro número 17 as cores e logomarcas de Filipaper, Castrol, Sab Company, BicBanco, Hospital Santa Helena e Cristália Genéricos. “Para a corrida, o carro é bom. E nós vamos tentar extrapolar um pouquinho no acerto. Nada que possa ser um tiro pela culatra”, ele assegura.
O carioca Sandro Tannuri, companheiro de Ingo na AMG-Filipaper, teve um sábado difícil. “Eu acho que não aqueci os pneus tanto quanto deveria, porque o rendimento em curvas esteve ruim na primeira volta. Eu senti isso e na segunda volta tentei caprichar um pouquinho mais. Aí saí da pista”, resume o piloto, que vai alinhar em 36º lugar com o carro número 10, decorado nas cores de Filipaper, Xerox do Brasil, Kalunga, Blue Point, Akad e Lapapel.