Philips no carro médico da categoria

Uma das patrocinadoras de Daniel Landi na Stock Car V8 Light e patrocinadora da Scuderia 111, que corre com Luís Carreira Jr. e Tom Stefani na Stock Car V8, a Philips também participa do carro médico da categoria, que leva públicos de mais de 30 mil pessoas aos autódromos, emprega o trabalho fixo de mil pessoas, entre equipes, pilotos, administração da prova e imprensa, e o trabalho temporário de outras 700 a cada uma das 12 provas, disputadas por 40 carros na categoria principal, a V8, e por 30 carros nas nove etapas da V8 Light.

A Philips cedeu em comodato um desfibrilador DEA HeartStart FR2+ da marca holandesa, que também tem uma divisão de produtos médicos, para equipar o medical car da categoria, guiado pelo médico Dino Altman. Ele, que coloca suas habilidades de ex-piloto de kart em cena ao entrar com o medical car no meio das corridas quando há acidentes, comanda uma equipe a cada prova, que chega ter 25 profissionais, entre médicos, enfermeiros e auxiliares, no centro médico de Interlagos, em São Paulo, o mais bem equipado de todos os autódromos do País.

“Com essa contribuição, o medical car da Stock Car ficou mais completo. É bom dispor de um desfibrilador, pois atendemos não só aos pilotos, mas também ao público, e aos que trabalham na pista, em condições adversas e estressantes. Quanto mais recursos tivermos à mão, melhor”, comenta Dino Altman.

Não é comum haver ataques cardíacos no autódromo, mas, uma vez, em Interlagos, num só fim de semana foram registrados três casos, todos bem sucedidos, de pessoas que trabalhavam naquela etapa da Stock Car em 1999.

O desfibrilador é equipamento médico cujo nome se tornou popular depois da morte do jogador Serginho, do São Caetano, justamente porque não se dispunha de um desfibrilador no campo onde o time jogava, em 2004. Serve para reanimar pacientes com fibrilação ventricular, um tipo de arritmia em corações enfartados ou com outros problemas, basicamente através de choques elétricos.

O medical car do doutor Dino, como o chamam nas pistas, é composto por uma mala de emergência para vias aéreas e acesso venoso, medicamentos para ressuscitação cárdio-respiratória, materiais para cricofaringostomia, drenos para o tórax, material para imobilização das colunas cervical, torácica e lombar e de membros. Contém ainda um torpedo de oxigênio e um aspirador de secreções.

“Nosso objetivo, com a cessão do desfribrilador é – além de investir na categoria patrocinando a Scuderia 111 e o Daniel Landi – também fornecer aos pilotos, a todos os que trabalham na Stock Car e ao público o que há de mais moderno em tecnologia de reanimação cardiovascular”, explica José Roberto de Siqueira, CEO da Philips Lighting na América Latina e no Caribe.

Com o mesmo intuito, recentemente, a Philips cedeu em comodato seis desfibriladores DEA HeartStart FR2+ ao Estádio do Morumbi, o maior do País, em São Paulo. O Brasil já conta com leis municipais que obrigam a disponibilidade do aparelho em locais com circulação média de 1,5 mil pessoas nas cidades de Londrina (PR) e São Paulo.

No Brasil, ocorrem cerca de 300 mil mortes súbitas anualmente, mais de 80% fora de ambiente hospitalar. Índice que poderia ser reduzido em 35% se houvessem desfibriladores disponíveis em locais como empresas, lojas, shopping centers, edifícios comerciais, clubes e estádios.



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