6 Horas de Fuji têm final eletrizante e diferença de apenas um segundo na bandeirada
Com o segundo lugar nas 6 Horas de Fuji, vencidas neste domingo pelo russo Roman Rusinov ao lado dos britânicos Alex Brundle e Will Stevens com o Oreca 05-Nissan da equipe G-Drive, Bruno Senna continua no páreo do título da categoria LMP2 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Os resultados no circuito japonês transformaram as etapas finais do mês que vem na China e no Bahrein em um mano-a-mano entre o trio do brasileiro e os líderes Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e Stéphane Richelmi, que levaram o Alpine A460-Nissan da Signatech Racing ao terceiro degrau do pódio. Na LMP1, a Toyota fez a festa da torcida com a vitória do ídolo local Kamui Kobayashi e seus parceiros, o francês Stéphane Sarrazin e o inglês Mike Conway.
Apesar de satisfeito com mais um excelente resultado e o rendimento do Ligier JS P2-Nissan da RGR Sport, apenas o quinto no grid da sétima corrida do calendário, Bruno não escondeu a irritação com a perda de uma vitória que parecia à vista nos momentos finais. Responsável pelos dois últimos turnos, Bruno mantinha a vantagem de pouco mais de dois segundos sobre Stevens. Até que… “Faltando menos de três voltas, o Rebellion da LMP1 veio me ultrapassar na Curva 10 e me atrapalhou. Ele poderia ter passado sem problema na reta, mas acabou fazendo com que o Stevens entrasse grudado. Aí não deu como segurar. Em condições normais, mesmo com meu jogo de pneus já no terceiro turno, eu não permitiria a ultrapassagem”, garantiu.
As 6 Horas de Fuji foram uma das melhores provas do ano. “Foi pauleira do início ao fim. Pela primeira vez, não tivemos nenhuma bandeira amarela ou full course yellow. Todo mundo acelerou forte desde a largada”, relatou. Bruno lamentou ainda que a vitória da G-Drive tenha custado sete pontos importantes na briga particular com a Signatech Racing. “Descontaríamos dez, mas com o segundo só tiramos três pontinhos”, lembrou. A diferença da equipe de Bruno para os ponteiros é agora de 38 pontos, com mais 52 em disputa.
