Felipe Nasr, ex-piloto de Fórmula 1, expressou sua frustração com as limitações colocadas no pacote do Dallara na classe LMP2 das 24 Horas de Le Mans.
O brasileiro, que corre pela equipe Cetilar Villorba Corse, é atualmente o líder do campeonato conjunto no IMSA SportsCar Championship, pilotando um Cadillac DPi, baseado no chassi Dallara, com um aerodinâmica sob medida e powertrain.
Nasr acredita que as performances do Cadillac nos Estados Unidos com a Action Express e a Wayne Taylor Racing, campeã de 2017, demonstram o potencial da Dallara. Mas segundo ele, as limitadas autorizações de homologação estão “travando” o carro no WEC.
“Tenho certeza de onde está o problema, mas é só uma questão deles e da série, não sei. Está claramente limitando o potencial do carro, porque eu sei como o carro é nos EUA e eu posso ganhar corridas”, disse ele à “Autosport”.
“Eu gostaria que pudéssemos fazer o mesmo aqui”, acrescentou.
Apesar disso, o brasileiro espera repetir o melhor resultado da equipe na temporada passada, mas aceita que os times da ORECA e Ligier estão “fora de alcance”.
“Ser o primeiro Dallara já foi muito positivo porque os ORECAs estão fora de alcance e os Ligiers são claramente um a dois segundos mais rápidos do que nós”, revelou o piloto.
Nasr divide o carro da Cetilar com Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, largando em 22º no geral, após classificar o Dallara número 47 em 12º, na classe LMP2.
A largada para as 24 Horas de Le Mans acontece neste sábado (16 de junho) às 10h00 do horário de Brasília.
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