Em Fuji, Di Grassi é segundo com a Audi

Corrida disputada em Fuji, no Japão, foi uma verdadeira briga de gato e rato entre as três fabricantes da categoria LMP1, a mais rápida do Mundial. Brasileiro diminui distância para os líderes da competição

 

A sétima etapa do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC) foi disputada na madrugada deste domingo (16) no circuito de Fuji, no Japão. Uma corrida de seis horas recheada de disputas até o final e com uma verdadeira caçada entre os três fabricantes envolvidos na classe mais rápida da categoria, a LMP1. O jogo estratégico premiou o Toyota #6 do trio formado por Stéphane Sarrazin, Mike Conway e Kamui Kobayashi, com o Audi R18 #8 do brasileiro Lucas di Grassi, o francês Loïc Duval e o britânico Oliver Jarvis terminando a prova na segunda posição à frente do Porsche #1 de Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley.

A vitória foi decidida por apenas 1s4, uma vez que o trio da Toyota, em seu último pit stop, optou por não trocar pneus, tomar a liderança e lá se sustentar; por outro lado, a Audi fez escolha inversa ao colocar pneus novos e forçar o ritmo na busca pela ponta. No fim, o R18 tirou uma diferença de 12 segundos em relação aos líderes para terminar a prova a apenas 1,4 segundo de distância após seis horas de disputa.

“Foi uma boa corrida, lideramos cinco horas e meia e acabamos perdendo por menos de um segundo e meio. Acho que foi a chegada mais apertada da história do WEC. A Toyota fez um double stint no final e a gente teve de parar para trocar pneu. No final chegamos nesta distância, apesar de ter tirado bastante no final”, afirmou o paulistano de 32 anos, que assumiu a condução do Audi R18 após o segundo pit stop. Di Grassi e Duval cravaram, no sábado, a pole position para as 6 Horas de Fuji.

“Acabamos encurtando em mais nove pontos a diferença para o líder do campeonato. No final das contas foi um bom resultado. O gostinho da vitória não veio por muito pouco. A gente sai com uma sensação não muito boa por ter perdido a corrida no último stint. De qualquer forma, acabamos chegando na frente dos dois Porsche, com uma corrida limpa, sem acidentes, com uma boa estratégia, um carro confiável e rápido”, disse o brasileiro, que tirou nove pontos para os líderes e continua na disputa pelo título a 28,5 pontos de distância para o Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb a duas etapas do final.

Di Grassi mantém a confiança. “Ainda temos chances matemáticas e na China seguimos na busca. Não posso reclamar, porque em duas semanas fiz dois segundos lugares e com uma pole position, podendo levar a bandeira do Brasil para o pódio de dois dos campeonatos mais difíceis do mundo. Estou orgulhoso, mas ainda temos que continuar buscando e fazendo o trabalho de casa”, concluiu.

A oitava e penúltima etapa do FIA WEC acontece no dia 6 de novembro com as 6 Horas de Xangai, na China.



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