No último final de semana, após etapa de estréia da NASCAR em Las Vegas, Joey Logano e Kyle Busch saíram no “tapa” após Busch ser tocado por Logano na última volta e cair da 4ª para a 21ª posição.
Mas essa não foi a primeira vez que isso acontece no esporte a motor profissional.
No dia 12 de Junho de 1982, na classificação para o fatídico GP do Canadá (onde Ricardo Paletti faleceu a bordo do Osella), Chico Serra e Raul Boesel se “estranharam” e saíram no tapa em frente as câmeras de TV.



Perguntado pela repórter o porque da agressão, Serra respondeu: “Porque ele entrou na frente de propósito. Eu estava na minha melhor volta antes de começar a chover, estava começando a garoar, era minha última volta e estava o Keke Rosberg e eu. O Raul estava devagar. Ele olhou para o espelho, levantou o braço deixou o Keke passar a hora que o Keke passou ele entrou na frente.”
Em resposta Boesel falou: “Isso não é verdade, ninguém tranca ninguém. Se foi, foi por acaso não foi por querer não, não é meu estilo fazer isso.”
Outro caso que entrou para o folclore do automobilismo foi a briga entre o brasileiro Nelson Piquet e o chileno Eliseo Salazar.
No circuito de Hockenheim também em 1982, Piquet liderava a corrida com sua Brabham. Porém, ao tentar colocar uma volta sobre Salazar, acabou fechado pelo retardatário em uma das chicanes, o que resultou no abandono dos dois pilotos.


Enfurecido, Piquet não teve dúvidas: tirou o cinto de segurança e, ainda de macacão e capacete, partiu para cima do chileno, que fazia apenas sua segunda temporada na categoria. Com ótimo humor, Salazar, ainda faz piada sobre os socos e chutes que levou do brasileiro após a colisão.



“Sempre fui muito amigo de Nelson e infelizmente houve aquele episódio. Mas, duas semanas depois, já estávamos falando normalmente e até fizemos umas fotos como se fossemos lutadores de boxe! Ele foi muito importante no meu começo de carreira e sempre quis ser como ele,” comentou Salazar.
