A Fórmula 2 está procurando substituir sua rodada cancelada de Sochi para manter sua temporada de 14 GPs. A corrida de Sochi saiu do calendário de 2022 quando o GP da Rússia teve seu contrato rescindido pela F1 há três meses, após a invasão da Ucrânia pelo país.
A F1 teve um espaço ‘TBC’ na ausência de Sochi, enquanto o cronograma atualizado da F2 simplesmente removeu a rodada completamente. No entanto, o promotor da F2, Bruno Michel, admitiu que uma 14ª rodada poderia ocorrer em outro lugar e levar ao maior número de etapas da F2 em um ano desde 2009, quando as séries predecessoras GP2 e GP2 Asia correram 15 vezes.
“Falando sobre o número de corridas no calendário, estamos trabalhando para substituir Sochi e acho que poderemos anunciar algo em breve. Existem algumas opções na mesa e já dissemos às equipes que seguiríamos com 14 rodadas este ano”, disse Michel em uma conversa com a imprensa.
A F2 tem sido rigorosa nos detalhes de onde poderia correr. Dos GPs restantes da F1 nesta temporada, Canadá, França, a substituição não anunciada de Sochi em setembro, Cingapura, Japão, Estados Unidos, Cidade do México e São Paulo atualmente não têm a categoria como um de seus atos de apoio.
O local do GP da França, Paul Ricard, poderia ser a melhor solução logisticamente devido à sua localização na Europa, mas significaria quatro rodadas em cinco semanas. Atualmente, o calendário tem um intervalo de mais de dois meses entre a penúltima e a última rodada, realizadas no circuito de Monza e Yas Marina, respectivamente. Isso atraiu enormes críticas no calendário de oito etapas da F2 em 2021.
Quando questionado sobre o impacto da invasão da Ucrânia na F2 e na Fórmula 3, que ele também promove, Michel não conseguiu dar uma indicação clara. “Eu não sei o que podemos realmente antecipar, para ser perfeitamente honesto”.
“Então, estamos fazendo as coisas como nos pedem, e não acho que haja muito o que antecipar no momento do que acontecerá no futuro. Claro que não vamos a Sochi este ano. Essa é uma resposta bem simples. E então veremos o futuro. Estamos apenas seguindo as regras que existem e que foram ditadas”, afirmou Michel.
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