Santos diz que usou treino para “tirar a ferrugem”

Três meses de interrupção em plena temporada é para testar a paciência de qualquer competidor. A frase é do goiano Rodolpho Santos (Neo Química-Palu Suisse-Wurth), estreante do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3, torneio que estava paralisado desde o dia 16 de setembro, quando realizou sua última rodada dupla. Neste fim de semana, a categoria volta a competir, mas os pilotos de seu jovem grid ainda sentem os efeitos da paralisação: “O primeiro treino serviu para uma coisa só: tirar a ferrugem”, brincou Santos, que teve como missão no treino iniciado às 8h00 apenas retomar o ritmo de competição. “A pista mudou também, com o asfalto novo, então, além de readquirir ritmo, muita gente aproveitou para coletar os primeiros dados sobre os níveis de aderência do novo piso. “Mesmo assim não adiantou muito, pois caiu uma garoa fina. Então a pista não estava em seu estado ideal. Mas deu para ‘pegar a mão’ novamente”, explicou Rodolpho.

O mais rápido no primeiro treino foi o paulista Mário Romancini, com a marca de 1min42s056 (média de 151,928 km-h). Completando os três primeiros, Denis Navarro (1min42s169) foi o segundo e Clemente Faria Júnior (1min43s137) ficou em terceiro. A F-3 realiza hoje mais dois treinos livres (às 10h55 e às 13h20) e a tomada de tempos (16h05) para a primeira das duas provas que disputará no fim de semana, a 15ª etapa – a ser disputada neste sábado.



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