Wolff fala sobre o desafio de gerenciar os funcionários da equipe com o aumento de GPs da F1

Muitas pessoas do meio da Fórmula 1 já criticaram o calendário da categoria no próximo ano. O programa de 2022 está previsto para ser composto por 23 corridas e alguns acreditam que será demais. Agora, Toto Wolff também está se envolvendo na discussão.

De acordo com o chefe da Mercedes, não há problema com o número de corridas, mas deve haver rodízio dentro das equipes. “Acho que, por mais que queiramos hospedar corridas ao redor do mundo e dar um grande show em locais bonitos e garantir que o esporte cresça em termos de audiência, alcance e receita comercial, também temos que ver o impacto que isso causa nas pessoas”.

“Agora você pode adotar a velha mentalidade e dizer: ‘Fique feliz por estar na Fórmula 1 e se você não aguentar, vá e faça outra coisa’, mas isso é completamente contrário à forma como eu trabalho”, disse Wolff.

O chefe da Mercedes acha que é especialmente importante criar um bom ambiente de trabalho dentro de sua equipe. Portanto, ele propõe um princípio de rotação dentro das equipes.

“Se você pudesse pular cinco das 23 corridas, isso faria uma grande diferença para todos os envolvidos no esporte. Todos nós temos jovens na equipe que ainda não estiveram na linha de frente ou na berlinda”, explicou Wolff.

Wolff ressalta que o bom ambiente é importante para todos da equipe, independente do cargo que eles estão ocupando. “Você tem que olhar para as pessoas que estão realmente trabalhando duro. Erros podem levar ao azar ou às paragens nos boxes. Tudo depende do indivíduo. Estamos à mesa e podemos influenciar isso. Temos que fazer o certo para o bem deles”.