O chefe da Mercedes, Toto Wolff, alertou que a equipe poderia protestar contra o uso de asas flexíveis da Red Bull e outras equipes depois que uma diretiva técnica “incompleta” da FIA deixou as equipes em “terra de ninguém”.
Wolff acredita que o novo teste, que será apresentado a partir do Grande Prêmio da França, deveria ter sido realizado mais cedo para evitar que os resultados das corridas de Mônaco deste fim de semana e subsequentes em Baku fossem deixados em dúvida.
“É incompreensível que em quatro semanas você não consiga enrijecer uma asa traseira para a pista que é provavelmente a mais afetada por asas traseiras flexíveis. Então isso nos deixa em terra de ninguém”, disse o chefe da Mercedes.
O comandante da equipe alemã afirmou que pela diretriz, as assas flexíveis estão sujeitas a protestos. “A diretriz técnica diz que o movimento de algumas asas traseiras foi julgado como excessivo, então as equipes que operam esse tipo de asas estão sujeitas a protestos e provavelmente isso irá para o ICA (Tribunal Internacional de Apelação) e ninguém precisa esta situação complicada”.
Wolff acredita que o novo teste, que avaliará as asas sob as forças de ‘pull-back’ e ‘push-down’, não resolverá o problema e disse que deixa as regras ainda mais abertas à manipulação. Questionado se sua equipe teria que adaptar suas asas no W12, o chefe respondeu que sim. “Sim, precisaremos modificar nossa asa. Precisamos suavizá-lo. Nossa asa é extremamente rígida, atendendo ao famoso artigo 3.8 que deve permanecer imóvel”.
“O novo teste que foi introduzido é uma solução incompleta que está nos dando uma oportunidade, então a coisa toda pode amolecer e dobrar mais no futuro. Cada um de nós estamos fazendo o trabalho e precisa se adaptar aos regulamentos e estamos no limbo há muito tempo”, afirmou Wolff.
O chefe da Mercedes disse que as equipes estão sem nenhum feedback da FIA. “Tivemos uma situação de asa flexível no verão passado sem receber nenhum feedback e entendemos parte da frustração das equipes de que, ao fazer o conceito do carro deste ano, essa era uma área que deveria ter sido abordada muito antes”.
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