A Red Bull e a Mercedes enfrentaram uma tarefa muito difícil no ano passado. O campeonato mundial ainda estava em pleno andamento, mas ao mesmo tempo o carro para 2022 precisava ser desenvolvido. Toto Wolff acha que sua equipe lidou bem com isso e, portanto, grandes problemas não surgiram nos últimos meses.
Na entrevista coletiva durante o lançamento do novo carro, Wolff explicou a estratégia adotada pela equipe para lidar com essa situação. “Não houve grandes problemas. Desde o início de 2021, tínhamos um plano sobre por quanto tempo continuaríamos o desenvolvimento do W12 no ano passado, independentemente de como o campeonato se desenrolasse. Seguimos esse cronograma e tudo está se encaixando”.
O desenvolvimento do W13 não foi adiado pela feroz batalha pelo campeonato mundial com Max Verstappen e a Red Bull. De fato, não foi adiado e a Mercedes foi tão rápida em lançar o novo carro pela primeira vez, de acordo com Wolff.
“Isso não é garantia de sucesso, temos de continuar a trabalhar e ver o que conduzimos hoje. Ver se funciona como esperado em Barcelona e no Bahrein. É encorajador no momento, mas não há nada como garantido”, afirmou o chefe da equipe alemã.
O que vai contra a Mercedes é que o número um do último campeonato de construtores tem mais de vinte por cento menos tempo no túnel de vento do que o último colocado. A quantidade de tempo disponível no túnel de vento diminui nos estágios, então a Red Bull também tem uma pequena vantagem sobre a Mercedes.
Essa vantagem é importante especialmente agora, porque novos regulamentos estão sendo introduzidos na Fórmula 1 e as simulações do túnel de vento são extremamente importantes. “É claro que a capacidade de ter mais tempo no túnel de vento é algo que você precisa ter em mente. (…) Você precisa recuperar o atraso, mas fizemos parte desses regulamentos”, disse Wolff.
Ainda nesta sexta-feira (18), a Mercedes completará um shakedown no circuito de Silverstone. Na próxima quarta-feira, começa a primeira semana de testes no Circuito de Barcelona-Catalunha.
