“Vibrações semelhantes a Silverstone”, diz Norris sobre público do GP dos EUA de F1

O piloto Lando Norris acredita que a atmosfera no GP dos Estados Unidos teve “vibrações semelhantes” a Silverstone. A F1 tem se esforçado para desvendar o segredo de cativar os fãs americanos ao esporte nos últimos anos.

O chefe do Circuito das Américas, Bobby Epstein, observou o efeito da série ‘Drive to Survive’ da Netflix, explicando que o show era “combustível de foguete em um incêndio que já estava queimando”. Com 400 mil fãs presentes para assistir ao retorno da F1 a Austin, o piloto da McLaren comentou a atmosfera criada no circuito americano.

“Foi épico. É difícil quando você está correndo e se concentrando tanto, mas de volta e a volta de desfile que fizemos, foi incrível ver quantas pessoas havia. Vibrações semelhantes a Silverstone com quantas pessoas estavam nas arquibancadas e nas margens e outras coisas e muito entusiasmadas também”, disse Norris.

Na opinião do britânico, a F1 estava volta ao normal, com mais presença de fãs e convidados. “É ótimo tê-los de volta e voltar para a pista no final, as coisas parecem muito mais voltando ao normal e como a F1 deveria ser com mais convidados e mídia e VIPs de volta ao paddock, parece mais F1, que foi legal”.

Os fãs não estavam apenas se engajando com o esporte no circuito, mas também na própria cidade de Austin, com os pilotos sendo parados para fotos e autógrafos durante seu tempo longe das corridas. Isso contrasta com a época em que a F1 começou a correr em Austin, onde os pilotos podiam andar quase anonimamente.

De acordo com Norris, a série da Netflix ‘Drive to Survive’ fez diferença no número de fãs. “Eu acho que ‘Drive to Survive’ fez uma grande diferença a esse respeito, o número de fãs aqui por causa de ‘Drive to Survive’ é provavelmente uma grande porcentagem disso”.

“Definitivamente, mais no ambiente normal de apenas andar por aí e no hotel e assim por diante, você sente como se muito mais pessoas ao redor notassem você a McLaren ou as outras equipes de ponta. É legal ver o quanto isso envolveu as pessoas nos EUA. É muito bom”, concluiu Norris.