A Fórmula 1 discutiu planos para começar sua temporada 2020 com o Grande Prêmio da Áustria, seguido de três corridas em Silverstone, segundo o RaceFans.
Novas propostas para um teto orçamentário mais baixo e alterações nos regulamentos aerodinâmicos também foram consideradas, em uma teleconferência entre diretores de equipes e representantes da FIA e da Fórmula 1 hoje. A reunião, que durou quatro horas e meia, foi descrita por várias fontes como “positiva” e “construtiva”.
Uma fonte afirmou que a Áustria está sendo apontada como o local mais provável para uma corrida de abertura da temporada. Novas restrições a eventos públicos na França e na Bélgica levantaram dúvidas sobre sua capacidade de manter GPs nas datas originalmente programadas, enquanto a Áustria, diminuiu algumas de suas restrições de bloqueio nesta semana.
Os planos para realizar uma corrida a portas fechadas no Red Bull Ring foram discutidos na reunião. Ao não abrir a corrida para os espectadores, ela poderia ser realizada antes das datas programadas originais de 03 a 05 de julho, embora a Red Bull seja contra uma mudança de datas.
As equipes discutiram a possibilidade de acompanhar esse evento com uma série de até três corridas em quatro semanas em Silverstone. Elas ocorreriam em pelo menos duas versões diferentes da pista de Northamptonshire. A ideia de fazer a corrida no sentido contrário no circuito, não encontrou apoio devido ao custo de realinhar as barreiras contra colisões e as áreas de escape, a fim de garantir padrões de segurança adequados.
Organizar uma série de corridas em Silverstone minimizaria a quantidade de viagens de equipes, em um momento em que as restrições provavelmente permanecerão em vigor. As sete equipes britânicas permaneceriam no mesmo país, enquanto as de outros países, Ferrari, AlphaTauri e Alfa Romeo, alocariam a maioria de sua equipe em hotéis próximos para limitar suas necessidades de viagem.
Essas corridas também seriam realizadas a portas fechadas. A Liberty Media estaria preparada para efetuar um pagamento ao circuito para compensar a perda de receita com a venda de ingressos após o reembolso dos fãs.
Também foram discutidas mudanças nas regras para reduzir a enorme pressão financeira sobre as equipes, resultante do início da temporada adiado repetidamente.
Embora uma proposta para introduzir um limite orçamentário de ‘duas camadas’ não tenha conseguido suporte, uma nova proposta para reduzir o limite de gastos nos próximos dois anos foi levantada. Isso faria com que o limite do orçamento para 2021 caísse de US$ 175 milhões para US$ 145 milhões, seguido de um corte adicional para US$ 130 milhões no ano seguinte.
Também foi discutida uma proposta para reduzir a vantagem das equipes mais ricas, limitando quanto de desenvolvimento aerodinâmico elas podem fazer com base nas posições de final de campeonato dos construtores. Segundo o plano, as principais equipes do campeonato a cada ano enfrentariam restrições mais rígidas em seu túnel de vento na temporada seguinte.
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