Lance Stroll disse que o carro da Williams do ano passado foi “mal nascido”, e que os engenheiros “não sabiam” como consertá-lo.
Stroll se despediu da Williams no final da decepcionante temporada de 2018.
Ele conseguiu apenas seis pontos em 21 GPs, com um oitavo lugar no Azerbaijão, uma corrida que ele terminou no pódio em 2017, seu melhor resultado até agora.
Suas dificuldades no ano passado aumentaram sua fama de “piloto pagante”, com muitos se perguntando se a Williams teria feito melhor, com dois pilotos diferentes no carro.
Stroll diz que não, porque a culpa pertence à Williams.
Ele disse ao jornal canadense Le Journal de Montreal: “Tudo o que posso dizer é que o carro nasceu mal no ano passado, e que os engenheiros não sabiam como desenvolvê-lo durante a temporada”.
“Quando participei de uma sessão de testes dois dias depois do último GP da temporada em Abu Dhabi, ao volante da Force India, eu estava 1,4 segundo mais rápido ao volante de um carro que nunca tinha pilotado”.
“Os tempos falaram em Abu Dhabi”.
“Mas é uma coisa do passado, estou começando um novo capítulo na minha carreira.”
Depois de dois anos com a equipe do Grove, o canadense mudou-se para a Racing Point, depois que seu pai, o bilionário Lawrence, comprou a antiga equipe Force India.
“Temos uma organização de destaque que será capaz de alcançar grandes feitos em 2019, o que comprovamos nos últimos anos com recursos limitados”, disse ele.
“Queremos seguir em frente, não estar na parte de trás do grid. Isso aconteceu com muita frequência no ano passado”.
“Os pódios são alcançáveis, e nossa nova equipe tem meios para vencer muitas equipes na F1”, completou Stroll.
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