As equipes de Fórmula 1 concordaram com um limite de orçamento que precisará ser reduzido um pouco mais nos próximos anos. Como resultado, as equipes grandes, em particular, devem cortar custos, onde as equipes menores têm mais chances de se aproximar do topo. O limite do orçamento também deve ser um fator motivador para os novos participantes entrarem na Fórmula 1, disse o chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, para a Sky Sports F1.
“Para as equipes que chegam, quando é discutido um limite de orçamento, sempre existem pessoas que acham que podem ganhar dinheiro com isso. Ainda é um esporte muito caro. Você ainda precisa investir muito dinheiro para chegar a algum lugar”. Steiner indicou que pode não ser imediatamente atraente para equipes privadas. Mas para as equipes de fábrica, por outro lado, pode ser muito interessante.
“Acho que é bom para os fabricantes, se um conselho de administração vê um limite, eles sabem quanto vão gastar no máximo. Você não começa com um número e depois das cinco anos, esse número triplicou ou quadruplicou em relação ao que você disse alguns anos antes. Em outras palavras: você sabe com antecedência que não vai gastar mais do que uma certa quantia.”
“Agora há uma confirmação de que este é o máximo que você pode gastar com a regulamentação. É bem claro agora. Considerando que antes, sempre era o quanto você quer investir.” E com esse ponto fixo, Steiner espera que haja mais equipes pensando em entrar no esporte. Que é bom para a Fórmula 1, ele está convencido disso.
“Eu acho que é uma coisa boa e espero que as empresas ou fabricantes de automóveis invistam na Fórmula 1”.
Segundo Steiner, o limite de orçamento também é desesperadamente necessário, caso contrário, as equipes teriam caído. Isso não é bom para as grandes equipes, nem para o esporte em si. Afinal, diminuir o grid de participantes pode levar a corridas bastante chatas.
“Eu acho que algumas das equipes pequenas não teriam ficado sem um limite de orçamento, e isso não teria ajudado as equipes grandes também. Eu acho que é um compromisso justo. Eles perceberam isso e fizeram alguns cortes na medida em que poderiam ir, e o compromisso saiu. Acho que eles sabem que, sem as equipes menores, não há esporte”, afirmou o italiano.
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