O chefe da McLaren F1, Andreas Seidl, disse que o bloqueio que permanece em vigor durante a crise do coronavírus, impactará os projetos de reestruturação e infraestrutura em andamento na equipe de Woking.
A McLaren melhorou significativamente seu desempenho e posição no ano passado, terminando a temporada de 2019 como a principal concorrente do pelotão intermediário.
Mas a equipe quer retornar ao círculo de vencedores, daí seus esforços que começaram em 2018, para revisar sua estrutura de gerenciamento e melhorar sua infraestrutura.
“Primeiro de tudo, o mais importante no momento é passar por essa crise e sobreviver a ela como equipe, e também a Fórmula 1”, afirmou Seidl em uma videoconferência com a mídia no início desta semana.
“É uma situação difícil para todos, mas estou confiante de que, assim que passarmos por essa crise, simplesmente poderemos continuar com o momento positivo que tivemos antes de todos entrarmos no lockdown”.
Como seus rivais, a McLaren está respeitando a parada obrigatória da F1. Porém, medidas de bloqueio no Reino Unido, que foram estendidas na sexta-feira pelo governo até o início de maio, provavelmente manterão a base de Woking da equipe em modo de pausa no futuro próximo.
A paralisação inevitavelmente afetará os planos de desenvolvimento da McLaren, incluindo a construção do novo túnel de vento da equipe.
“Ainda é difícil saber exatamente o tamanho dos atrasos”, disse Seidler.
“Uma coisa é certa, toda a fábrica, fora a produção de ventiladores para respiradores, está em desligamento total no momento, então isso significa que também os projetos de infraestrutura estão em espera”.
“Simplesmente precisamos ver agora, juntamente com todas as nossas empresas e fornecedores trabalhando juntos neste projeto, o quanto grandes serão os atrasos quando voltarmos”.
Não é segredo que nós, como McLaren, estávamos pressionando muito para que essas novas regulamentações fossem implementadas para 2021″, acrescentou Seidl. “Mas, ao mesmo tempo, entendemos e apoiamos completamente por que elas foram adiadas”.
“Em termos de tempo, acho claro que, com a mudança dos regulamentos atrasadas em um ano e com esse longo desligamento, isso potencialmente atrasará o nosso caminho de volta à frente do grid.”
“Mas, ao mesmo tempo, é esse o desafio que enfrentamos. Temos um plano claro para o que temos que fazer nos próximos meses e anos, para subir novamente no grid”, concluiu.
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