Segundo Seidl, aumentar o número de motores não é a solução para as punições de grid da F1

Nos atuais regulamentos de motor da Fórmula 1, os pilotos recebem uma penalidade de grid por uma troca extra de motor e é provável que continue assim nos próximos anos. O sistema atual está causando discussões entre os chefes da equipe de F1.

Os pilotos podem usar três motores por temporada. Quando este limite é excedido, segue-se uma penalidade de grid. Muitos pilotos já tiveram que lidar com isso este ano, incluindo os dois que estão na briga pelo título, Lewis Hamilton e Max Verstappen.

Para Toto Wolff, chefe da Mercedes, não é fácil encontrar uma solução para o sistema atual. O chefe da Red Bull, Christian Horner, vê isso de forma diferente. Segundo ele, o limite do número de motores por ano deve ser aumentado. Outros chefes de equipe também estão envolvidos na discussão.

De acordo com o chefe da McLaren, Andreas Seidl, aumentar o número de motores permitidos não é a solução. “Eu entendo que todas essas penalidades não são ideais, mas também não vejo uma solução, honestamente”.

“Se você decidir, por exemplo, que pode usar quatro motores em vez de três, todo mundo vai acabar com cinco motores por temporada porque iríamos apenas aumentar as posições do motor”, afirmou Seidl em entrevista ao site ‘Motorsport’.

Para o chefe da equipe britânica, as trocas de motores mostram que as equipes estão indo no máximo para ter um melhor rendimento. “No final, isso apenas mostra que todos os fabricantes e equipes estão empurrando uns aos outros ao limite a tal ponto que estamos usando a tecnologia que estamos usando no limite absoluto e até mesmo forçando-a a ultrapassar. Isso leva a problemas e, no momento, simplesmente temos que aceitar isso”.

 

 

 

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