Segundo relatório, apenas 1% dos funcionários na F1 são de origem negra

Um relatório, liderado pela Royal Academy of Engineering, descobriu que apenas 1% dos funcionários na Fórmula 1 são de origem negra. Embora a equipe Mercedes até agora tenha dado seus próprios passos para melhorar esse número, o relatório destacou o fato de que muito mais precisa ser feito em todas as áreas.

Em resposta ao relatório, a Mercedes lançou um comunicado no qual destaca a importância de ter pessoas de diversas etnias no meio da F1. “É uma pesquisa importante que ilumina muitas das barreiras que contribuíram para a sub-representação de pessoas de origens étnicas minoritárias no automobilismo britânico e enriquece nossa compreensão dessas barreiras e como elas podem ser tratadas”.

A equipe alemã também ressaltou o seu próprio trabalho na luta pela diversidade na categoria junto com o heptacampeão Lewis Hamilton. “Junto com Lewis, começamos a trabalhar para construir um esporte mais diversificado e inclusivo para o futuro, começando com a equipe de Fórmula 1 da Mercedes. Estamos no início de uma longa jornada juntos para que isso aconteça e esperamos desenvolver uma série de recomendações da Comissão nos próximos anos”.

No relatório divulgado pela Royal Academy of Engineering também foram feitas algumas recomendações de ações para que as equipes e organizações do meio automobilístico possam adotar e criar um ambiente mais diversos e igual. Algumas dessas recomendações foram:

– Solicitar que as equipes de F1 (e outras organizações de esportes motorizados) assumam a liderança na implementação de uma ‘Carta de Diversidade e Inclusão’ para o esporte motorizado para comprometer o setor a melhorar a diversidade e a inclusão em todas as organizações.

– Solicitação de equipes de F1 e outras empresas de automobilismo para ampliar o acesso ao automobilismo, expandindo a oferta de aprendizagens para incluir estágios superiores e graus de aprendizagem como um caminho alternativo para o setor, bem como disponibilidade para colocação em trabalho remunerado e esquemas de experiência profissional.

– Estabelecimento de um novo fundo de inovação de exclusões, para desenvolver programas que abordem os fatores que contribuem para a alta proporção de alunos de origem negra serem excluídos das escolas.

– Apoiar o lançamento de novas abordagens para aumentar o número de professores negros em disciplinas que conduzam a carreiras em engenharia, matemática, física, design e tecnologia e informática.

– Apoiar a criação de programas de bolsas de estudo para permitir que negros graduados em engenharia e disciplinas afins progridam para cargos de especialistas em automobilismo.

– Solicitar apoio adicional de atividades a ser fornecido a escolas complementares lideradas por grupos comunitários negros em todo o Reino Unido.

 

 

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