O piloto George Russell insiste que está pronto para assumir a difícil tarefa de ser companheiro de equipe de Lewis Hamilton na Mercedes no ano que vem, depois de três anos trabalhando na Williams.
A Mercedes ainda não confirmou quem vai correr ao lado de Hamilton no próximo ano, depois que o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 assinou um novo contrato de dois anos no início deste mês. A decisão será entre Russell e o atual companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas. Com algumas performances ruins do finlandês nesta temporada, a balança caiu na direção de Russell.
O piloto de 23 anos passou três temporadas com a Williams no final do grid, mas tem impressionado semana após semana, fazendo sua primeira aparição no Q3 pela equipe britânica no último GP da Áustria.
Russell explicou que sente que é o momento certo para dar um passo em frente. “Não trabalhei toda a minha vida para chegar à Fórmula 1 e lutar pelo último lugar. Estou aqui para ganhar, quero lutar pelas vitórias, é isso que amo, por isso é difícil.
“Espero que em um futuro próximo, não importa para quem eu esteja competindo, eu terei a oportunidade e continuarei trabalhando o máximo que puder para conseguir isso, porque eu só quero estar no degrau mais alto do pódio”, disse Russell em um podcast para o GP da Inglaterra.
Durante a entrevista, o piloto foi perguntado sobre a possível parceria entre ele e Hamilton. “Acho que, hipoteticamente, isso pode ser emocionante para alguns, especialmente os fãs britânicos. Mas não vou falar sobre hipóteses ainda. Mas como eu disse, só quero lutar por vitórias, lutar por campeonatos mundiais”.
Russell deixou claro que está se sentindo pronto para assumir uma posição maior dentro de uma equipe na F1. “Eu me sinto pronto. Passei três anos trabalhando no meio do grid, atuando no meu máximo absoluto, tentando tirar o máximo do meu time ao meu redor. E acho que fizemos um trabalho muito bom e muito sólido”.
Com uma grande mudança das regras no próximo ano, sempre há o risco de que uma equipe que já foi competitiva não esteja mais nessa posição, mas Russell sabe que é impossível prever como as coisas vão se desenrolar e se ficar na Williams pode ser melhor escolha. “Tomar uma boa decisão nesta fase é impossível”.
“Você olha para trás, para Lewis em 2012, quando ele deixou a McLaren para se juntar à Mercedes, todos pensavam que ele era louco, mas então você vai três anos depois e a McLaren é a última e a Mercedes está vencendo todas as corridas”, disse o britânico.
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