O diretor da Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), George Russell, afirmou que o problema de ‘porpoising’ nos novos carros de F1 de 2022, tem o potencial de se tornar um problema e uma preocupação de segurança.
Com grandes mudanças nos regulamentos técnicos para esta temporada, com a Fórmula 1 reintroduzindo a aerodinâmica de efeito-solo em 2022, muitas equipes experimentaram seus carros saltando em alta velocidade na reta, durante os primeiros testes de pré-temporada, devido à rápida mudança na pressão do ar sob os carros causada por seus assoalhos completamente redesenhados.
Russell, disse que o ‘porpoising’ pode representar uma preocupação de segurança, se as equipes não conseguirem encontrar uma maneira de reduzir os saltos severos antes do início da temporada.
“Acho que tem potencial para ser uma preocupação real de segurança se ficar fora de controle”, disse o piloto da Mercedes.
“Obviamente, se você está na reta e isso começa a acontecer, você pode ter um problema. Vimos com o vídeo de Charles (Leclerc) o quão ruim foi para ele, então acho que todos precisamos encontrar uma solução.”
Pierre Gasly, piloto da AlphaTauri, descreveu a sensação como: “Não muito agradável”. Gasly continuou: “Foi um pouco chocante a primeira vez que aconteceu na pista com o carro, porque realmente não esperávamos, mas estamos apenas encontrando maneiras de contornar isso”, disse o francês.
“Acho que sabemos que em certas circunstâncias de corrida, você sabe, com carros de segurança, queda de pressão dos pneus, etc., podemos enfrentar isso, e na verdade, pode se tornar um problema na corrida. Então, teremos que pensar em todas essas situações diferentes em que as coisas podem ficar muito piores.”
Uma reintrodução de sistemas de suspensão ativas na Fórmula 1, tem sido sugerida como uma solução potencial para o problema. Russell está confiante de que as equipes apresentarão soluções com os sistemas de suspensão existentes já usados nesta temporada.
“Acho que se houvesse suspensão ativa, isso poderia ser resolvido com um ‘estalar de dedos’,” disse Russell. “E os carros seriam naturalmente muito mais rápidos se tivéssemos isso e tenho certeza que todas as equipes são capazes disso. Então isso pode ser para o futuro. Mas vamos ver no Bahrein. Tenho certeza de que todas as equipes apresentarão algumas ideias inteligentes em torno desse problema”, finalizou.
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