Pirelli faz suas previsões para o GP da Grã-Bretanha

A etapa de Silverstone será realizada logo após a da Áustria, mas os dois eventos, com uma semana de diferença, não poderiam ser mais diferentes: depois de escolher os dois pneus mais macios da gama P Zero para a Áustria, os mais duros foram selecionados para a etapa na Inglaterra (com apenas o macio sendo definido para ambas, assim como em todas as outras do ano). É apenas a segunda vez em 2016 que os pneus mais duros foram selecionados – depois da Espanha – e isso é devido ao alto consumo de energia e as altas exigências de velocidade do circuito Britânico, que possui retas rápidas e súbitas mudanças de direção.

O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU:

· Silverstone é um dos circuitos que mais exige lateralmente dos pneus.
· Com altos níveis de pressão aerodinâmica pressionando os carros, os pneus enfrentam forças vindas de todas as direções.
· O clima é imprevisível: pode haver sol ou chuva torrencial.
· São esperados pelo menos dois pit-stops, devido aos altos níveis de desgaste e degradação dos pneus.
· O asfalto apresenta níveis elevados de aderência, que exige da superfície do pneu ainda mais.
· Como em 2014, Silverstone sediará um teste de dois dias durante a temporada após o Grande Prêmio.

OS TRÊS COMPOSTOS INDICADOS:

· Laranja duro: não visto de forma tão regular este ano, mas deve ser usado em algum momento em Silverstone.

· Branco médio: será a escolha popular da corrida e um dos tipos obrigatórios, ao lado do duro.

· Amarelo macio: visto em todo ano do GP, o composto mais macio disponível para Silverstone é a escolha mais popular dos times em termos de quantidade escolhida.
COMO FOI UM ANO ATRÁS:

· A corrida foi afetada pela chuva e por safety cars, que embaralharam as estratégias. O vencedor, Lewis Hamilton, parou duas vezes nos boxes, saindo do composto médio para o duro na volta 19 e indo para o intermediário na 43.

· Com a chuva caindo subitamente na parte final da prova, a melhor estratégia alternativa foi uma oportunista. Sebastian Vettel trocou para pneus intermediários mais cedo, ganhando duas posições e terminando no pódio.
PAUL HEMBERY, DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI: “Com a maior parte dos times escolhendo principalmente o composto mais macio disponível – uma tendência do que vimos este ano – é claro que a intenção de vários pilotos é competir com uma estratégia agressiva, o que em uma pista como a de Silverstone pode resultar em várias paradas nos boxes, como o ano passado nos mostrou. O clima é tipicamente Britânico, o que significa que teremos, provavelmente, uma corrida imprevisível.”

O QUE É NOVO?

· Não há qualquer modificação no traçado, superfície ou infraestrutura do circuito.

· Silverstone retorna ao calendário de testes após a corrida, mas não será um treino dedicado aos pneus.

· Entretanto, a Mercedes irá usar um carro adicional com o piloto Pascal Wehrlein, na especificação de 2014, equipado com pneus protótipos (nas dimensões dos usados em 2016, mas com novos componentes técnicos).
OUTRAS COISAS QUE CHAMARAM NOSSA ATENÇÃO RECENTEMENTE:

· Ferrari, Mercedes e Red Bull fizeram escolhas diferentes de pneus para Silverstone, enquanto a Haas foi a única equipe que fez opções diferentes para cada um dos seus pilotos.

· No Festival de Velocidade de Goodwood, a Pirelli foi a mais rápida com Olly Clark: filho da lenda do Rally, Roger Clark. Ele subiu a famosa montanha em apenas 46 segundos em um Subaru de 860 cv.

· A Pirelli foi anunciada como única fornecedora de pneus para o CarX: o campeonato de rallycross da Argentina.



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