O piloto Charles Leclerc afirmou que o efeito solo, conhecido também como “efeito golfinho” que foi detectado nos testes de pré-temporada em Barcelona no mês passado o fez se sentir “um pouco doente”. Este ano, os carros de F1 foram construídos sob um novo conjunto de regulamentos técnicos, com o efeito solo retornando como um método para criar downforce.
Nos testes de duas semanas atrás, o fenômeno “golfinho” foi detectado, com carros quicando agressivamente nas retas enquanto atingiam a velocidade máxima. O piloto da Ferrari comparou a sensação à turbulência em um avião, admitindo que isso o fazia sentir-se mal. “Parece turbulência em um avião, subindo e descendo toda a reta”.
“Acho que um dos vídeos que a F1 postou mostra muito bem esse fenômeno, e não posso dizer que é bom. Isso deixa você um pouco doente, mas está tudo bem. Parece que é um problema que todo mundo mais ou menos tem, mas neste paddock todos os melhores engenheiros do mundo estão aqui, então tenho certeza de que encontraremos uma solução em breve”, disse Leclerc.
O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, afirmou em Barcelona que esperava que os carros saltassem nas retas este ano, mas disse que a equipe italiana “subestimou” o problema. “Quando você está configurando esses carros com o piso (efeito) do solo, a situação é diferente”.
“É um processo de aprendizagem. Acho que resolvê-lo pode ser bastante simples. Otimizando o desempenho, porque não deve ser um compromisso, você deve tentar evitar o salto aproveitando ao máximo o desempenho do carro. Mas isso poderia ser um exercício menos fácil. Tenho certeza de que em algum momento a equipe chegará à solução”, disse Binotto.
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