A Fórmula 1 revelou nesta quarta-feira (10) seu novo logotipo com a intenção de promover seus motores híbridos como o “motor mais eficiente do mundo”. A marca passará a ser usada já no Grande Prêmio de São Paulo deste fim de semana.
A categoria pretende destacar a eficiência das unidades de potência que acredita não ter sido aproveitada desde que os motores híbridos V6 foram introduzidos em 2014.
A F1 usava motores V8 aspirados, introduzidos em 2006, que a partir de 2009 incluíam um elemento híbrido conhecido como Sistema de Recuperação de Energia Cinética (ERS). Eles foram substituídos pelos híbridos atuais, mais sofisticados, que coletam energia de fontes cinéticas e térmicas usando o MGU-K (Kinect) e um MGU-H (Heat).
Bernie Ecclestone, CEO da F1 na época da introdução das novas regras, era um crítico das unidades e se opôs aos esforços do presidente da FIA, Jean Todt, para trazê-las. Stefano Domenicali, que substituiu o sucessor de Ecclestone, Chase Carey, como CEO no início deste ano, disse no México. “Vamos começar realmente a lembrar a todos quem nós somos”, com o novo logotipo.
“Temos hoje, desde 2014, o motor híbrido mais eficiente e isso é algo que precisamos lembrar.”
Na oitava temporada desde que as unidades de potência foram introduzidas, elas agora alcançam cerca de 52% de eficiência térmica em comparação com cerca de 30% para os motores convencionais. Isso significa que muito menos energia térmica produzida pelos motores da F1 é desperdiçada.
A F1 planeja mudanças para melhorar a eficiência e a sustentabilidade de suas unidades de potência. Isso incluirá novos regulamentos técnicos em 2026 e uma mudança para o combustível sintético em 2030.
A nova marca será exibida em áreas visíveis na televisão, paddock e ‘hospitality center’ em Interlagos neste fim de semana.
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