Novo na equipe, Krack explica desafio de comandar a Aston Martin em um momento difícil

O chefe da Aston Martin, Mike Krack, revelou que teria sido fácil para ele ter evitado seu novo papel ao saber da gravidade da situação da equipe na F1. O ex-chefe da BMW foi nomeado em meados de janeiro como substituto de Otmar Szafnauer, que desde então se juntou à Alpine como chefe de equipe.

Apesar dos recursos que foram investidos na equipe nos últimos anos após a aquisição de Lawrence Stroll, o time deu um grande passo para trás nesta temporada depois da implementação dos novos regulamentos aerodinâmicos da F1.

Indo para a quarta rodada em Ímola, neste fim de semana, a Aston Martin é a única equipe que ainda não marcou pontos. Questionado sobre se ele recebeu alguma indicação sobre as dificuldades, Krack contou que saiba que a tarefa seria um grande desafio. “Eu tinha muitas perguntas quando fui abordado para esta posição. Quando obtive as respostas para essas perguntas, sabia que seria um grande desafio”.

“Mas teria sido fácil fugir disso, então nunca esperei que fosse fácil, e devo dizer que as três primeiras corridas realmente não foram fáceis. No final das contas, a F1 é a F1. É difícil. Você precisa ter um carro rápido, não cometer erros, ter bons pilotos. A coisa toda não está montada no momento, então temos que trabalhar muito para chegar lá. Não há mágica no final do dia”, disse Krack.

Os maus resultados pressionaram tanto a equipe quanto Krack, que começou a trabalhar há apenas algumas semanas. Com o início agitado de temporada, ele não teve muito tempo para refletir sobre os assuntos na fábrica da equipe em Silverstone.

“Vamos colocar assim, você claramente precisa identificar quem trabalha em cada processo e quem está fazendo o quê. Quando você está fora com a equipe de corrida, você tem menos percepção do que se tivesse, digamos, por exemplo, um período de três meses na fábrica para começar”, explicou o chefe da equipe.

Krack deixou claro que ainda precisa analisar mais os problemas e as possíveis soluções. “Junto com Dan (Fallows), teremos que sentar e identificar claramente como desenvolvemos o carro, como desenvolvemos o desempenho e como desenvolvemos a estrutura da equipe”.

“Acho que são seis ou sete semanas (que ele está no comando), então ainda é novo, mas cabe a mim tomar as medidas necessárias para conversar com a maioria das pessoas, tentar identificar onde estamos e o que temos que melhorar e ir em frente. Eu não sou o tipo de cara que procura desculpas”, concluiu Krack.