“Nosso carro não é rápido o suficiente”, comenta Vettel sobre sua Aston Martin F1

O piloto Sebastian Vettel acredita que os problemas da Aston Martin este ano não são um conjunto único de circunstâncias, já que até mesmo a líder do campeonato de F1, a Mercedes, terá pontos fracos.

A equipe Aston Martin marcou apenas cinco pontos até agora. E está correndo contra o tempo para adicionar desempenho ao carro antes que a equipe mude totalmente o foco para os novos regulamentos de 2022.

A busca por desempenho adicional é aquela em que cada equipe embarca anualmente, sem que nenhum carro permaneça inalterado desde o lançamento até o final da temporada, um fato que Vettel fazia questão de lembrar às pessoas.

“Acho que é um processo normal. Até os carros mais rápidos têm pontos fracos e você tenta trabalhar nisso. Mas obviamente, de onde estamos, provavelmente não temos a quantidade de aderência que gostaríamos e então é normal ter dificuldades”, disse Vettel.

Depois que Lance Stroll utilizou os componentes aerodinâmicos atualizados da equipe em Portugal, Vettel testou as peças na Espanha, mas ainda terminou em 13º lugar, o que o deixou sem pontuar nesta temporada desde que saiu da Ferrari. “A atualização final é ter mais aderência, então, obviamente, se você olhar para os carros que vão mais rápido, eles têm mais aderência e não apenas em baixa velocidade”.

“Obviamente, estamos tentando curar isso o máximo que podemos, dirigindo e trabalhando na configuração do carro. E o último sendo atualizações, que obviamente você não pode trazer ou simplesmente não tem tantos você gostaria”, afirmou o tetracampeão mundial.

As mudanças nas regras durante as férias pareceram afetar mais os carros projetados com baixa velocidade do que aqueles com alta velocidade e, embora a Mercedes tenha recuperado a força aerodinâmica perdida, a Aston Martin até agora não foi capaz de imitar isso.

“Se você for totalmente honesto, nosso carro não é rápido o suficiente. Queríamos ser mais rápidos. A mudança de regra nos prejudicou mais do que provavelmente outras pessoas, mas é o que é e temos que tirar o máximo proveito disso”, concluiu o alemão.