“Não me senti tão querido”, diz Sainz sobre os tempos da Toro Rosso e Renault F1

O piloto Carlos Sainz trocou de time para a temporada de 2021, mas isso não é novidade para Sainz, que já tem quatro times em seu currículo. Mesmo assim, nem sempre foi um mar de rosas para o espanhol, que passou por uma fase difícil na Renault.

O espanhol tem um longo contrato com a Ferrari e, portanto, tem segurança. Essa certeza foi uma coisa boa para ele na McLaren, porque após períodos incertos na Toro Rosso e na Renault, Sainz começou a duvidar de si mesmo. O ambiente na McLaren era perfeito para ele, onde ele foi muito apreciado.

“Uma coisa que descobri na McLaren é a diferença que faz para um atleta atuar em um ambiente e em uma equipe onde eles valorizam seu valor, onde eles dão a você a importância. O ambiente perfeito para um desempenho no mais alto nível, psicologicamente, mas também tecnicamente”, disse Sainz em entrevista ao canal de TV ‘BBC’.

Nem sempre foi assim para Sainz, que teve de provar seu valor todos os anos na Toro Rosso, e também não conquistou a confiança da Renault. “Rumores começaram sobre Ricciardo vindo para a Renault, Ocon, e eu não estava em um bom lugar. Não me senti tão querido”.

Neste ano, tem se falado muito sobre os pilotos terem que se acostumar com sua nova equipe, mas Sainz parece estar lidando com mais facilidade. “Tive que me adaptar a uma nova equipe depois de três anos com a Toro Rosso, mas naquele ano ninguém falava em me adaptar a novas equipes”.

“Parece que isso é uma coisa nova agora porque cinco pilotos mudaram de time, mas em 2019 ninguém ouviu falar do desafio de mudar de time. E eu estava levantando minha mão e dizendo: ‘Gente, isso leva tempo e eu vou precisar de tempo para dar o meu melhor’. Mas ninguém estava acreditando na história. Agora, parece que mais pessoas estão comprando a história, o que é verdade”, disse Sainz.