O mundo do esporte a motor está um pouco mais triste nesta terça-feira (7). Carlos Reutemann, ex-piloto argentino de F1 morreu aos 79 anos após lutar meses por sua vida entre idas e vindas no hospital.
Quem fez o anúncio foi sua filha, Cora, através de suas redes sociais. “Papai se foi em paz e dignidade após lutar como um campeão com um coração nobre e forte que o acompanhou até o final”, escreveu.
“Sinto orgulho e abençoada pelo pai que tive. Sei que vai me acompanhar em todos os dias de minha vida até que voltemos a nos encontrar na casa do Senhor”, completou a filha do ex-piloto.
Então, nessa nova passagem pelo hospital, viu a situação se agravar e desde 21 de junho estava na Unidade de Tratamento Intensiva [UTI]. Tudo para tratar de um sangramento gastrointestinal e problemas renais – em 2017, foi diagnosticado com câncer no fígado.
O competidor, nascido em 12 de abril em Santa Fé, Argentina, correu na F1 entre os anos de 1972 e 1982. Ao longo das dez temporadas, passou por equipes como Brabham, Lotus, Ferrari e Williams, onde encerrou a carreira.
Foram 146 corridas disputadas na principal categoria do automobilismo mundial, tendo vencido 12 GPs e subindo ao pódio por 48 vezes. Seu melhor resultado foi o vice-campeonato em 1981, quando perdeu o título para Nelson Piquet, ficando a um ponto de sagrar-se campeão. Ainda, foi terceiro colocado em outros três anos – 1975, 1978 e 1980.
