Masi explica a situação dos rádios divulgados durante a transmissão da F1

O diretor de corrida da FIA, Michael Masi, revelou que as equipes de F1 estão pensando duas vezes antes de falar com ele durante a corrida, pois agora estão cientes de que a mensagem pode ser transmitida na televisão.

Recentemente, a Fórmula 1 abriu o canal de comunicação entre as equipes e a FIA, resultando em uma série de mensagens interessantes sendo transmitidas ao vivo durante a prova.

A mensagem divulgada mais recentemente foi durante os treinos do GP da Estíria, quando o gerente da McLaren, Paul James, contatou Masi para reclamar sobre o giro de Valtteri Bottas no pit lane, que lhe rendeu uma penalidade de três posições no grid.

Questionado se as equipes estão usando o rádio de forma justa ou às vezes gritando demais, Masi explicou a situação. “Para ser justo, cada equipe esportiva, e não é diferente na F1, usará o rádio sabendo que ele está lá. Está lá há muitos anos, obviamente, é apenas transmitido agora”.

“As equipes sabem que a mensagem será transmitida e, isso, provavelmente reduziu o tráfego de rádio no controle da corrida. Essa ação está fazendo que as equipes pensem duas vezes antes de fazer uma pergunta”, disse Masi.

O diretor deixou claro que, apesar da mensagem de James, ela não teve influência na punição que acabou sendo entregue a Bottas. “Os comissários não ouvem realmente nenhuma dessas comunicações entre mim e as equipes. Então, eles não estão cientes desse lado de nenhuma maneira”.

“Para ser justo, quando incidentes como esse acontecem, vamos direto para a tela e colocamos que está sob investigação ou anotado ou o que quer que seja para dizer a todos no pit lane o que está acontecendo. Mesmo se a McLaren não tivesse dito nada, teríamos pedido aos comissários para investigar a situação de Bottas”, concluiu Masi.