Kubica diz que chances de retorno à F1 são de “80% ou 90%”

O piloto polonês Robert Kubica disse que suas chances de um retorno à Formula 1 aumentaram para “80 ou 90%” após o teste com a Renault no circuito espanhol de Valência durante o mês passado.

O piloto de 32 anos, o único polonês a ganhar uma corrida de F1, deixou a categoria em 2011 após um acidente de rally que cortou parcialmente seu antebraço.

Ele era uma das grandes promessas do esporte, e rumores já o apontavam para a Ferrari.

“Se você me perguntasse antes do teste o quanto eu pensava realisticamente que voltar para a F1 era possível, eu teria dito 10 ou 20% de chance máxima”, disse ele ao ‘Auto Express‘.

“Porque eu sou muito realista, e estou mantendo os pés no chão, eu diria em 80 ou 90% agora”, acrescentou.

Kubica completou 115 voltas impressionantes em Valência em um Lotus 2012, com o teste realizado em sigilo e disse que ficou empolgado com o resultado.

Os relatos da mídia indicaram que ele foi mais rápido do que o piloto russo de testes da Renault, Sergey Sirotkin, enquanto os tempos do simulador estavam bem similares ao do piloto alemão Nico Hulkenberg, que marcou todos os pontos da equipe até agora nesta temporada.

A ‘BBC’ disse que Kubica vai testar novamente com a Renault, embora ainda não haja confirmação da equipe.

Houve especulações de que Kubica poderia estar na mira para substituir o britânico Jolyon Palmer, que está tendo uma temporada difícil e ainda não marcou sequer um ponto em oito corridas.

Kubica disse que sua aptidão está melhor do que nunca, apesar das limitações de seu braço, e Valência tinha sido um dos melhores dias de sua vida.

“Se eu receber o telefonema, não tenho que pensar sobre isso ou dizer: ‘Hmm, talvez eu não possa fazê-lo. Eu responderei: “Sim, posso fazê-lo. Vamos lá’”.

“Mas eu não posso entrar diretamente numa corrida da F1. Não vou fazer isso. Seria loucura. Se alguém me chamasse e me pedisse para correr na próxima semana, eu não faria isso. Não é porque eu não me sinto capaz de fazê-lo, só sinto que não posso apressar as coisas “, explicou.

“Seria difícil dizer não, é claro, mas depois do acidente eu trabalhei muito no meu conforto mental, minha zona mental e esses meses foram os meses mais felizes dos últimos seis anos”.



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