O ex-piloto de F1 Timo Glock, colocou pontos de interrogação na maneira como a FIA e a Ferrari resolveram o caso da equipe italiana ter violado as regras em 2019, acrescentando que “havia táticas envolvidas” na FIA, por publicar o relatório tão tarde.

Logo após Mattia Binotto terminar suas tarefas com a mídia no segundo teste em Barcelona, a FIA revelou sua decisão de não penalizar a Ferrari por burlar alguma coisa em sua unidade de potência em 2019. Qual foi exatamente o acordo entre as partes e o que exatamente Ferrari tinha feito para quebrar as regras, não foi publicado, para o descontentamento de outras equipes na F1.

“O fato de a Ferrari estar trapaceando já foi indicado no ano passado”, disse Glock à RAN.de, referindo-se ao Grande Prêmio dos Estados Unidos em 2019, quando a Ferrari foi questionada pela Red Bull e Max Verstappen.

“As outras equipes exigiram investigações sobre o motor, a Ferrari ficou subitamente mais lenta, Max Verstappen publicamente acusou a equipe de trapacear e na corrida final da temporada em Abu Dhabi, houve conversas sobre o combustível no carro de Charles Leclerc.”

O fato de a FIA ter demorado tanto tempo para concluir sua investigação, o que ocorreu logo após o término dos testes em Barcelona, não foi inteiramente uma coincidência, acredita Glock.

“Do ponto de vista da FIA, é muito decepcionante que a investigação tenha demorado tanto e tenha sido publicada tão perto da nova temporada e dessa maneira. Talvez, existam algumas táticas envolvidas”, acrescentou.

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