Relatos de que Michael Schumacher seria submetido a uma cirurgia com células-tronco em breve, podem ser imprecisos. A família Schumacher se recusou a comentar sobre essas informações que foram amplamente divulgadas nesta semana, mas acredita-se que eles não considerariam nenhuma cirurgia durante o surto de coronavírus.
Schumacher ainda está em recuperação após um acidente de esqui em 2013. O sete vezes campeão da Fórmula 1, que ficou em coma por seis meses, está sendo tratado em casa na Suíça.
Relatos da mídia italiana afirmaram que a cirurgia com células-tronco seria realizada pelo cardiologista francês Dr. Philippe Menasche, que supostamente operou Schumacher no final do ano passado.
Um representante da família Schumacher reiterou sua posição de longa data, ao recusar comentar assuntos particulares ou especulações sobre a condição do ex-piloto da Ferrari. Entende-se que, embora a cirurgia possa ocorrer em algum momento, ela não ocorrerá enquanto os riscos à saúde associados ao coronavírus permanecerem.
Boatos dizem que Schumacher, 51 anos, teria atrofia muscular e osteoporose, por ficar confinado na cama por seis anos.
Menasche foi pioneiro em uma técnica para enxertar células-tronco no coração, substituindo células danificadas por saudáveis. Acredita-se que o procedimento seja seguro, mas não há evidências de que isso teria algum efeito sobre o cérebro.
O neurocirurgião Dr. Nicola Acciari observou que a cirurgia com células-tronco não garante resultados positivos. “O objetivo é regenerar o sistema nervoso de Michael”, disse ele.
“Nos últimos 20 anos, a ciência fez um enorme progresso com o tratamento com células-tronco. Mas isso não muda que ainda não sabemos muito sobre o cérebro. Não podemos dizer quais serão os resultados.”
O piloto brasileiro Felipe Massa, que foi companheiro de Schumacher na Ferrari, disse em maio que qualquer recuperação seria difícil. “Eu sei como ele está, tenho informações”, disse ele. “O principal disso tudo é que sabemos que a situação dele não é fácil. Ele está em uma fase difícil, mas precisamos respeitar ele e a família”, acrescentou.
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