Horner diz que a troca da asa traseira para cumprir os testes da FIA podem custar até 500 mil dólares

O chefe da Red Bull, Christian Horner, sugeriu que o impacto da troca da asa traseira de um carro de F1 para cumprir os novos testes da FIA para evitar que as asas flexíveis possam custar até 500 mil dólares.

A asa traseira da Red Bull foi examinada por Lewis Hamilton no Grande Prêmio da Espanha depois que as imagens a bordo mostraram flexão visível sob altas cargas aerodinâmicas, levando a FIA a notificar rapidamente os testes das equipes que seriam alterados para evitar tais oscilações.

Questionado sobre quais seriam as implicações de mudanças para cumprir os novos testes na era do teto orçamentário da F1, Horner disse que a equipe tem que escolher, principalmente por causa do teto de gasto da F1. “Acho que para uma equipe como a nossa que está obviamente correndo contra o teto, então é claro, estrategicamente, você tem para fazer escolhas”.

“O impacto de algo assim é provavelmente de meio milhão de dólares, de modo que evitará que algo mais aconteça, mas esse é o ato de malabarismo que agora temos de fazer com o teto orçamentário e as regulamentações financeiras”, afirmou Horner.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, e o da McLaren, Andreas Seidl, declararam sua frustração na FIA pelo fato de os testes não começarem antes do Grande Prêmio da França. Horner, no entanto, insistiu que deve ser dado tempo para as equipes implementarem novas peças no carro.

“Acho que tem de haver um tempo de avanço. Você não pode simplesmente criar componentes mágicos. Se eles mudaram os testes nas asas dianteiras neste fim de semana, e vimos muito mais desempenho da flexibilidade das asas dianteiras, digamos, isso afetaria todas as equipes e algumas muito mais do que outras”, disse Horner.

O chefe da Red Bull ressaltou que as mudanças não acontecem do dia para noite. “Tem que haver um tempo de espera. Você não pode esperar que as peças sejam magicas durante a noite sem custos serem incorridos”.

“O carro está em conformidade com os regulamentos que estão lá nos últimos 18 meses com esses testes de carga e depois o regulamento foi alterado, os testes foram alterados e tem que haver um período de aviso para isso”, concluiu o chefe da equipe.