O chefe da Red Bull, Christian Horner, criticou a Mercedes por sugerir que Max Verstappen dirigiu “excessivamente agressivo” durante sua luta com Lewis Hamilton no GP da Inglaterra. Os rivais do campeonato de F1 entraram em confronto na primeira volta em Silverstone, Verstappen acabou indo para as barreiras e provocando um debate furioso sobre quem era o culpado pelo incidente.
Enquanto Hamilton foi penalizado com 10 segundos pela colisão, a Red Bull não gostou da punição considerada branda e pediu uma revisão pela FIA antes do GP da Hungria neste fim de semana. No entanto, a Mercedes assumiu uma postura diferente, com Hamilton, Toto Wolff e o diretor de engenharia, Andrew Shovlin, apontando para o estilo de direção agressivo de Verstappen.
“Achei que a narrativa de que Max estava sendo ‘excessivamente agressivo’ naquele estágio não se justificava. Você só precisa olhar para o fato de que Max tem zero pontos de penalidade em sua licença e não foi considerado culpado de nenhum erro de julgamento nos últimos anos”, disse Horner.
O chefe da Red Bull explicou que o Verstappen de agora não é mais o mesmo de uns anos atras. “O agressivo novato na F1 de 17 anos, Max Verstappen, a que Hamilton está se referindo, não é o Verstappen de hoje, assim como Hamilton não é o mesmo piloto de quando entrou no esporte.
“Ambos os pilotos são, obviamente, inflexíveis no seu estilo de condução, mas são ambos altamente qualificados com uma grande experiência. A realidade é que Hamilton encontrou seu rival em um carro que agora é competitivo, e eu concordo que os dois pilotos precisam mostrar respeito um ao outro, mas Hamilton foi o agressor no domingo”, concluiu Horner.
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