Uma decisão sobre o futuro da Fórmula 1 precisa ser tomada rapidamente e dependendo de qual for, isso pode significar que grandes fabricantes podem decidir deixar a principal categoria do automobilismo.
De acordo com Eddie Jordan, a Fórmula 1 se moverá cada vez mais para um esporte que é mais sobre os atletas e o entretenimento do que sobre as equipes e carros. Portanto, não é de surpreender que Jordan tenha a ideia de que os grandes nomes acabarão por desaparecer do esporte, porque, caso contrário, não será lucrativo.
“Estou convencido de que Mercedes, Honda e talvez a Renault renunciarão à Fórmula 1 nos próximos dois anos. A Mercedes dificilmente pode fazer o contrário. Eles já conseguiram tudo o que queriam, portanto, sob novas condições, nunca continuarão. Eu acho que eles vendem seu time para Lawrence Stroll, que quer fazer seu filho campeão”, disse Jordan ao site F1-insider.com.
O fundador da antiga equipe Jordan, que depois de várias denominações, agora tem o nome de Racing Point, vê a Mercedes permanecer parcialmente ativa. “O acordo com a McLaren já está em discussão e acho que eles aumentarão sua cooperação. Se for esse o caso, a McLaren poderá voltar ao topo”, afirmou Jordan, que deixa uma equipe de topo fora da equação.
De acordo com Jordan, a Ferrari não deixará a Fórmula 1. “Na Ferrari, eles pensam muito diferente dos outros fabricantes. A Ferrari tem sangue de Fórmula 1 em suas veias e deixar a Fórmula 1 não é uma opção. Portanto, o futuro da F1 consiste na Ferrari, Red Bull, e possivelmente também na McLaren-Mercedes”, concluiu Jordan.
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