Georg Seiler, chefe de Hockenheim, admite que o futuro do GP da Alemanha não está seguro após a temporada de 2018.
Em meio aos problemas de Nurburgring, o país não está no calendário deste ano, mas Hockenheim pelo menos deverá sediar a corrida em 2018.
Mas Seiler declarou à agência de notícias alemã ‘DPA’: “Não vamos concluir um contrato para o futuro que envolva algum risco”.
Ele está se referindo ao fato do contrato existente, uma esquema de alternância inventado por Bernie Ecclestone, ter deixado Hockenheim sob tensão financeira.
“Do ponto de vista econômico, tivemos de aceitar prejuízos por causa da Fórmula 1, que teve um impacto significativo em nossos resultados nos últimos anos. Também não recebemos um único euro de subsídio da região, do país, da federação ou de qualquer outro, ao contrário de praticamente todas as outras pistas”.
Portanto, ao ser questionado se haverá um GP da Alemanha no futuro, ele respondeu: “Para mim, está claro. Temos um contrato para o próximo ano, mas não depois disso”.
“Se seguirmos a regra anterior, em 2019 seria a vez de Nurburgring e em 2020 novamente a nossa. Mas só se o contrato servir. Se as condições básicas não mudarem, o futuro da F1 na Alemanha certamente está em risco”.
“Se conseguirmos pelo menos nos equilibrar, tudo bem. Mas se não houver mais F1, que seja. Contudo, eu espero e acredito firmemente que os novos proprietários (da F1) estão interessados em ter um GP da Alemanha. É um mercado importante, independente do circuito onde for realizado”.
