Lewis Hamilton diz que as jovens estrelas da Fórmula 1 não devem ser “prejudicadas” por um teto salarial que o esporte deseja introduzir no futuro.

As equipes de Fórmula 1 discutiram a introdução de um limite de U$ 30 milhões nos salários de seus pilotos. Nenhuma data foi definida para sua introdução.

No entanto, Hamilton, que ainda não assinou um novo acordo para permanecer na F1 no próximo ano, espera que essa regra não entre em vigor até que ele deixe o esporte. “Acho que atualmente o teto salarial deve ser implementado provavelmente quando eu não estiver aqui”, disse ele.

Embora limites semelhantes tenham sido introduzidos em outros esportes, Hamilton apontou que, ao contrário da F1, esses competidores mantêm o controle sobre seus direitos de imagem altamente lucrativos.

“Acho que os pilotos aqui são, naturalmente, as estrelas do esporte”, disse Hamilton. “São eles que são vistos, aqueles que trazem suas marcas e sua reputação ajuda a elevar o esporte e o ajuda a viajar globalmente ao redor do mundo.

“Houve tetos salariais em alguns desses [outros] esportes, acho que como na NFL, basquete talvez. Acho que a única diferença é que nesses lugares os indivíduos possuem sua imagem em muitas áreas, então eles podem tentar maximizar sua imagem em outro lugar. Este esporte controla, basicamente, a imagem do piloto.”

Hamilton disse que “não se opõe pessoalmente” ao teto salarial, mas ressaltou que isso pode limitar o poder aquisitivo de futuros pilotos.

“Eu penso sobre as próximas estrelas jovens e promissoras que estão surgindo e não vejo por que eles não deveriam receber se estão trazendo algo enorme para o esporte. É um esporte de bilhões de dólares e eles deveriam ser recompensados pelo que trazem para ele.”

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