Kevin Magnussen afirma que a decisão de contratar um ex-engenheiro de pneus da Bridgestone foi “um dos maiores fatores” na melhora de desempenho da Haas.
Já Gunther Steiner, chefe da equipe, avalia que os “20 anos de experiência, na fabricação de pneus” de Tomitsuka, são “uma grande ajuda” para o time.
A equipe americana de Fórmula 1 mostrou maior consistência em 2018, desafiando o quarto lugar no campeonato de construtores. Além disso, evitou as grandes oscilações no desempenho vistas anteriormente.
Magnussen, piloto da Haas, diz que a contratação de Hiroshi Tomitsuka, transformou o entendimento da equipe sobre o complicado controle dos pneus Pirelli, que já foi a raiz da inconsistência da equipe.
“Obviamente, temos um carro melhor este ano, que é mais consistente, e a aerodinâmica é mais forte em termos de consistência também, mas eu acho que um dos maiores fatores é o pneu que temos”, disse Magnussen.
“Tomi-san é uma adição muito grande para a equipe. A Pirelli é um pneu muito complicado, é um pneu difícil de gerir – não só do ponto de vista da condução, mas também em termos de ajustar o carro com as temperaturas, gerir a corrida e em termos de estratégia, ligando os pneus com o estilo de condução nas voltas de saída”, calcula o dinamarquês.
Romain Grosjean, colega de equipe, avalia que o entendimento intuitivo de Tomitsuka, sobre os compostos, ajuda a Haas em tomar decisões mais rápidas e melhores durante os finais de semana de corrida.
“Ele ainda está aprendendo com a Pirelli, que é um pneu bastante diferente do que ele estava trabalhando (Bridgestone). Mas ele nos ajuda muito para colocá-los na janela (de desempenho) e para ser justo que é o que fazemos 80% no fim de semana – apenas fazendo os pneus funcionarem”, disse Grosjean.
