O francês Romain Grosjean ainda não tem certeza se será capaz de completar sua carreira na Fórmula 1 no próximo fim de semana em Abu Dhabi e, portanto, tem um ‘plano B’ na manga. Apesar de ficar de fora da corrida deste fim de semana, o francês voltou ao paddock do Bahrein na quinta-feira com sua esposa, Marion, usando uma bota médica no tornozelo torcido e com as mãos fortemente enfaixadas.

Ele quer voltar ao cockpit da sua Haas para o final da temporada em Abu Dhabi no próximo fim de semana, mas admitiu que ainda não tem autorização dos médicos. “Não vou correr o risco de perder a mobilidade do dedo indicador e do polegar esquerdos pelo resto da vida só para correr em Abu Dhabi. Os médicos estão dizendo no momento que não está claro se estarei em forma. A mão direita estará 100 por cento e a força e a mobilidade da mão esquerda estão melhorando a cada dia. Mas ainda há inchaço devido à inflamação e esse inchaço precisa ser reduzido”.

O piloto explicou que ainda sente dor e contou no início do ano ele quebrou a mão direita. “Tem sido uma grande dor nos últimos dois dias, mas felizmente estou bastante resistente à dor. Quebrei a mão direita no início deste ano quando caí na cozinha. Não contei a ninguém, mas foi uma fratura exposta. Coloquei dois ossos de volta no meu corpo e fui para o hospital. Portanto, sou resistente a dor”.

“Seria bom poder terminar a Fórmula 1 em Abu Dhabi, mas se não, vou ligar para todas as equipes de F1 para ver se alguém vai me dar um teste particular em janeiro só para voltar em um carro e dar 10 ou 15 voltas. Só para mim. Então terei uma superlicença em 2021, e vimos que ninguém está a salvo de contrair COVID-19”, explicou Grosjean em entrevista ao jornal francês ‘L’Equipe’ na sexta-feira (04).

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