Gerhard Berger afirma que decisões na Fórmula 1 devem ser “autoritárias”

Gerhard Berger, ex-piloto da Fórmula 1, discutiu seus pensamentos sobre o estado atual da categoria.

Berger, agora chefe do campeonato alemão de carros de turismo (DTM) sugere que as mudanças nas regras não estão resolvendo nenhum dos problemas da F1.

“O futebol não muda suas regras o tempo todo. Acho que os tomadores de decisão estão tentando desviar a atenção do problema central e mostrar que eles têm algo a dizer”, disse Berger ao jornal alemão ‘Bild’.

O austríaco com 14 temporadas de experiência na F1 – nos cockpits de equipes como Ferrari, Williams e Benetton – encontra quatro problemas centrais na categoria.

“Primeiro, eles (carros) são muito pesados. Segundo, deve haver tecnologia que possa ser dominada e paga por mais do que apenas duas ou três corporações gigantes. Terceiro, a tecnologia não deve ser o fator decisivo e, quarto, um piloto deve ser capaz de vencer com um carro acima da média”, acrescentou Berger.

Em 2021, com a revisão completa das mudanças no regulamento de motor, o austríaco poderia ficar mais satisfeito com o rumo da F1. Entretanto, Berger continua expressando sua preocupação e sugere que as negociações não estão indo bem, uma vez que existem muitas pessoas envolvidas.

“O pior para mim seria não haver decisão. Essas intermináveis ​​reuniões em Genebra e Paris, onde quer que estejam, estão indo a lugar nenhum. A Fórmula 1 não pode ser administrada democraticamente. Precisa de uma ditadura com uma ou duas pessoas que decidam aonde vamos”, enfatizou Berger.



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