Fórmula 1: Hadjar admite curiosidade sobre Red Bull e elogia Verstappen

Isack Hadjar vem chamando atenção da alta cúpula da Red Bull, com sua consistência em sua primeira temporada na Fórmula 1, correndo na Racing Bulls. Apesar de ainda não haver conversas formais sobre uma promoção, o francês não esconde que o objetivo segue claro: chegar à equipe principal.

“O plano não mudou”, disse ele. “Quando assinei com a Red Bull há quatro anos, a meta era correr pela Red Bull Racing.”

Hadjar superou as expectativas ao longo de 2025, mesmo sem ter sido apontado inicialmente como o principal talento do programa de jovens pilotos da equipe. Com atuações consistentes, ele foi superado em sessões de classificação apenas três vezes, de um total de doze realizadas este ano, uma por Yuki Tsunoda e duas por Liam Lawson.

Embora a possível vaga na equipe principal possa se abrir com a muito provável saída de Tsunoda no fim deste ano, e diante da incerteza sobre o futuro de Max Verstappen, Hadjar adota uma postura cautelosa. Questionado se acredita que faria mais que Tsunoda atualmente, ele respondeu: “É definitivamente interessante. Gosto da ideia, obviamente por curiosidade, de ir lá e ver por mim mesmo.”

F1 2025, Fórmula 1, GP da China, Xangai
Foto: XPB Images

Mesmo destacando que ainda há muito a evoluir, Hadjar reconhece as qualidades do equipamento da equipe de Milton Keynes e o talento de seu principal piloto: “Acho que o Max na Red Bull é muito rápido. É o carro dele e ele o leva ao limite absoluto. É um carro mais eficiente em curvas de alta velocidade, é muito rápido, mas aparentemente é difícil extrair tudo dele”, acrescentou.

Apesar da curiosidade e da ambição, o francês prefere manter os pés no chão: “Ainda tenho muito a aprender. Não estou marcando pontos em todos os finais de semana, então faz mais sentido continuar onde estou por enquanto, com certeza”, completou.

O desempenho de Hadjar em 2025 fortalece sua posição dentro do programa da Red Bull, mas qualquer decisão sobre uma possível mudança para a equipe principal só deve ser tomada com cautela, diante dos desafios enfrentados pelos seus antecessores, como Pierre Gasly, Alexander Albon e o próprio Tsunoda.



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