O chefe da McLaren, Andreas Seidl, acredita que o compartilhamento de tecnologia entre equipes parceiras deve ser analisado mais de perto com a FIA. Com a introdução do teto orçamentário, esse tópico talvez seja mais relevante agora.
Algumas equipes da F1 vêm manifestando suas preocupações sobre os laços com as chamadas ‘equipes B’ há algum tempo. Em particular, o tempo estritamente regulamentado que as equipes podem passar no túnel de vento reacendeu essa discussão.
As equipes da parte de trás do grid podem passar muito mais horas no túnel de vento do que as equipes de ponta. No entanto, há preocupações de que as ‘equipes B’ compartilhem dados com a equipe com a qual compartilham o túnel de vento. Por exemplo, a Ferrari compartilha o túnel de vento com a Haas, a Red Bull com a AlphaTauri e a Mercedes com a Aston Martin.
Em entrevista ao site ‘Motorsport’, Seidl acredita que o campeonato deve ser composto por dez, onze ou doze construtores independentes e, portanto, acha que os empates existentes devem ser colocados sob uma lupa pela FIA.
“É por isso que também estamos trazendo continuamente esse tópico para outras equipes que têm as mesmas preocupações. É por isso que temos o diálogo também com a FIA. E espero que, em algum momento, dêmos passos”, disse o chefe da McLaren.
O chefe da Alpine, Otmar Szafnauer, também expressou suas preocupações sobre o possível compartilhamento de dados por equipes que usam o mesmo túnel de vento. A Aston Martin, de onde Szafnauer saiu como chefe de equipe após 2021, compartilha um túnel de vento com a Mercedes. No entanto, Szafnauer garante que sua ex-equipe nunca compartilhou dados com a equipe alemã.
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