A Mercedes atingiu um novo patamar financeiro no mercado esportivo após um movimento envolvendo o CEO Toto Wolff. De acordo com informações publicadas pela Sportico, a equipe de Fórmula 1, que é comandada por Wolff, passou a ser avaliada em US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 31 bilhões) devido à negociação de uma participação de 5% das ações pertencentes ao dirigente austríaco.
Mesmo com a transação, a estrutura de comando permanecerá intacta dentro da escuderia alemã. Wolff seguirá como de chefe de equipe, CEO e coproprietário da Mercedes F1, conforme o site. Atualmente, ele possui um terço do time, enquanto os outros dois terços estão igualmente divididos entre a Ineos e a própria Mercedes-Benz. O investidor interessado na compra da participação não teve sua identidade revelada.
A avaliação bilionária coloca a Mercedes com valor de mercado acima da McLaren, que até então ocupava o topo do ranking das equipes mais valiosas da categoria, com US$ 4,6 bilhões (R$ 23 bilhões). Em 2022, quando a Ineos adquiriu sua parte por cerca de US$ 270 milhões (R$ 1,4 bilhão), a Mercedes F1 era avaliada em aproximadamente US$ 821 milhões (R$ 4,3 bilhões). Desde então, o crescimento foi de US$ 5,2 bilhões.
Em resposta aos rumores, a equipe alemã optou por manter o silêncio em resposta ao portal estrangeiro GPBlog: “Não comentaremos isso. A governança da equipe permanecerá inalterada, e todos os três parceiros estão totalmente comprometidos com o sucesso contínuo da Mercedes-Benz na Fórmula 1.”
Na parte competitiva, a Mercedes atualmente busca o vice-campeonato de construtores e, após o GP de São Paulo, se estabeleceu na posição com 398 pontos, 32 à frente da Red Bull, terceira colocada. Para 2026, o time renovou contratos com Kimi Antonelli e George Russell.
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