Toto Wolff sugeriu que a Coreia do Sul seja considerada para um retorno ao calendário da Fórmula 1. Para o dirigente da Mercedes, o país do leste asiático representa uma lacuna estratégica no mapa da categoria, que atualmente circula em 21 países ao longo de 24 etapas. A Ásia (excluindo o Oriente Médio) conta com três corridas: Japão, Singapura e China.
Para Wolff, a Coreia do Sul oferece uma oportunidade valiosa de crescimento. “É um mercado que tem sido um pouco inexplorado”, afirmou ele em entrevista à Bloomberg. O dirigente destacou o forte crescimento da F1 entre o público jovem, principalmente entre mulheres de 15 a 24 anos, grupo altamente engajado nas redes sociais. “A Coreia é um país extremamente conectado digitalmente. Seria ótimo voltar e mostrar como a Fórmula 1 evoluiu na última década.”

A Coreia do Sul já recebeu a Fórmula 1 entre 2010 e 2013, no circuito de Yeongam. No entanto, após disputas contratuais com a Formula One Management (FOM), a prova foi retirada do calendário em 2014. Desde então, outras iniciativas foram tentadas no Leste Asiático, como o GP da Malásia e o projeto de uma corrida no Vietnã, ambos atualmente fora do cronograma oficial.
Segundo Wolff, a meta da categoria é manter um equilíbrio entre interesses comerciais e planejamento estratégico. “Vejo a Coreia do Sul como um ponto em branco no mapa do Leste Asiático que merece atenção”, concluiu.
