Sem Horner, Fórmula 1 perdeu seu vilão favorito, afirma Wolff

Em entrevista ao Sport Bild, Toto Wolff, CEO e chefe da Mercedes, comentou sobre a ausência de Christian Horner no paddock da F1. O dirigente comentou que a saída do ex-chefe da Red Bull deixou o clima diferente na categoria e que sente falta de alguém com a personalidade do britânico, conhecido por suas opiniões fortes e até mesmo contraditórias.

Horner foi demitido do cargo de chefe de equipe da Red Bull pouco depois do GP da Inglaterra, em julho. Desde então, o britânico de 51 anos entrou em negociações com a equipe austríaca para discutir os termos de sua saída, e um acordo de rescisão foi finalizado no mês passado.

“Isso seria um exagero. Mas, definitivamente, está diferente sem o Christian. Ele certamente faz falta”, declarou Wolff ao ser questionado se sentia falta de Horner em nível pessoal.

F1 2024, Fórmula 1, GP do Catar, Lusail
Foto: XPB Images

Conhecido por seu estilo direto e por não evitar confrontos, especialmente com Wolff e a Mercedes durante a intensa disputa do campeonato de 2021, Horner era uma das vozes mais ativas nos bastidores da F1. “Precisamos de personalidades neste esporte. Tem que haver um vilão. Christian sempre foi bom nisso, porque ele também se sentia à vontade nesse papel. Ele dominava o jogo com a câmera e sabia como usá-lo a seu favor. Isso está um pouco em falta agora, porque não há atrito no momento”, afirmou Wolff.

Apesar do afastamento, Horner teria manifestado interesse em retornar à Fórmula 1. Sobre um possível retorno do rival ao grid, Wolff ponderou: “Isso ele tem que decidir por si mesmo. Não sei se ele sente que ainda tem algo a provar e quer mostrar isso a todos. De qualquer forma, ele demonstrou que sabe como conseguir vitórias e vencer títulos. Não se pode negar a ele seu sucesso”, finalizou.



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