Após enfrentar críticas severas no início da temporada pela falta de competitividade do RB21, o diretor técnico da Red Bull, Pierre Waché, agora colhe os frutos de um trabalho meticuloso ao longo de 2025. Com a equipe de volta à briga pelas primeiras posições, o francês começa a receber o reconhecimento que, segundo muitos, já era merecido há tempos.
Até as férias de verão europeias, Waché circulava pelo paddock com feições visivelmente tensas. No entanto, nas últimas semanas, seu semblante mudou. O RB21 passou a entregar resultados expressivos, impulsionado por atualizações eficazes que renderam frutos: as vitórias de Max Verstappen no GP da Itália e no GP do Azerbaijão.
Internamente, a pressão sobre o francês era intensa. Houve quem questionasse se Waché teria a capacidade de ocupar o espaço deixado por Adrian Newey, que trocou a equipe austríaca pela Aston Martin. Embora Newey já estivesse em segundo plano há algum tempo, a comparação era inevitável.

A hesitação da Red Bull em encontrar o acerto ideal do RB21 por boa parte da temporada parecia reforçar as dúvidas. No entanto, com persistência e trabalho contínuo, Waché conseguiu virar o jogo. A equipe voltou a sonhar com o título mundial com Verstappen, mesmo que a reação possa ter chegado tarde demais para 2025.
O grande teste para Pierre Waché, no entanto, ainda está por vir. Em 2026, a Fórmula 1 entrará em uma nova era com a introdução de um novo regulamento técnico. A Red Bull foi dominante na última grande mudança e, se repetir o feito sob a liderança de Waché, o engenheiro francês poderá consolidar seu nome entre os maiores diretores técnicos da história da categoria.
