A palavra “crise” acabou rondando o noticiário nas últimas semanas em torno da Ferrari. Após o desempenho ruim no Bahrein – com Charles Leclerc abandonando e Carlos Sainz sofrendo com a degradação dos pneus – surgiram rumores de que o clima interno era de muita instabilidade.
Primeiro, o jornal italiano Formu1a.uno apontou que Laurent Mekies, diretor de corrida, estaria com intenções de deixar o time. Além disso, David Sanchez, chefe de aerodinâmica, estaria deixando a equipe de Maranello rumo à McLaren.
Também foi noticiado que Charles Leclerc solicitou uma reunião com o presidente da Ferrari, John Elkann, para falar de sua insatisfação com a equipe. Por último, foi especulado que Frederic Vasseu não tem poder decisório no time, com Benedetto Vigna, CEO da Ferrari, comandando a dinâmica de trabalho.
Em entrevista ao Auto Hebdo, Vasseur tratou de esclarecer alguns dos boatos. Sobre a saída de David Sanchez, o francês afirmou: “É inevitável que há pessoas que foram boas com Mattia Binotto e agora optam por sair. Isso não me incomoda. Há outras que, pelo contrário, temeram pelo seu futuro.”
Em relação ao poder dentro do time, o chefe da equipe diz ter tudo que precisa: “Tenho o poder e os recursos que não tinha antes. É assim que é agora.” Já o fato da conversa entre Leclerc e Elkann é comum: “Depois dos testes de inverno, conversamos com os pilotos e com Elkann e Vigna. Nos encontraremos novamente depois de Ímola. Essas são reuniões agendadas”, explicou.
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