Yuki Tsunoda reconheceu ter merecido a punição recebida no GP da Inglaterra da Fórmula 1, mas não deixou de questionar a forma como vem sendo tratado pelos comissários da FIA nas últimas etapas.
Durante a 22ª volta da corrida em Silverstone, pouco depois da relargada, que também teve um erro de Max Verstappen que rodou sozinho, Tsunoda foi ultrapassado por Oliver Bearman por fora na curva Brooklands, mas acabou tocando o piloto da Haas, que rodou e perdeu posições. Pelo incidente, o japonês foi penalizado com dez segundos e recebeu mais um ponto em sua superlicença, somando agora cinco no total nos últimos doze meses.
“Eu mereço a punição, mas dez segundos… no ano passado isso provavelmente seria cinco segundos”, afirmou Tsunoda em declaração à imprensa depois da corrida. “Eles não fizeram nenhuma exceção, mas é o que é.”
O piloto da Red Bull Racing ainda expressou frustração com o desempenho na corrida e sugeriu que a severidade das punições recentes tem sido excessiva: “Eu já estava irritado com o ritmo, mas para ser sincero, isso foi muito pesado. Dez segundos pareceram dois dias”, acrescentou.

Tsunoda também mencionou outras situações que agravaram seu histórico com os comissários nesta temporada, como os dois pontos recebidos na superlicença no GP da Áustria por colisão com Franco Colapinto, além de outros dois no Canadá, por ter ultrapassado Oscar Piastri durante o treino livre, mesmo com o carro do australiano danificado, e a pista sob bandeira vermelha.
Apesar das críticas, Tsunoda afirmou que está tentando manter o foco em melhorar sua performance: “Eles deram a punição, e ultimamente não têm sido gentis comigo. Mas estou mais concentrado na performance agora”, encerrou o piloto japonês.
